29 setembro 2008

A ALTERNATIVA NÃO É POBRE, É MESMO MISERÁVEL



Anda por aí muita gente preocupada com o mutismo de M.F.Leite que, calada que nem um rato, trás os seus companheiros em desespero e já a murmurarem que Pacheco Pereira não está à altura de orientar políticamente a respeitável senhora. Outros mais pragmáticos já se convenceram do verdadeiro fracasso da escolha da dupla Ferreira Leite/António Borges (quem é este?) e também a qualidade da acessoria de Pacheco Pereira (este porque demasiado tortuoso mentalmente para ser entendido pela linearidade dos acessorados), e até já terão começado a congeminar estratégias para um novo Congresso salvador. Quererá dizer que Santana Lopes ainda terá nova hipótese de reanimar o PPD/PSD.


A verdade é que M.F.Leite, instada ou não a fazê-lo, apareceu repentinamente a dizer umas coisas tão desconcertantes que desde já se pode concluir que a senhora se refugia no silêncio porque, na verdade, nada tem para dizer ou anunciar, como alternativa de poder, limitando-se a debitar banalidades, tais como críticas à forma como outros partidos organizam os seus eventos e coisas do género, o que leva a concluir que a senhora terá mesmo sido aconselhada pelo seu guru P.Pereira para se calar, pois nem os seloganes que ele lhe preparará ela consegue articular de geito. Reparem bem nesta transcendente tirada da Drª. M.F.Leite a propósito das criticas ao seu silencioso afastamento da acção política:


-Se nós falamos é para criticar. Portanto considero masoquismo puro pedir para apresentarmos ideias e fazermos propostas. É absolutamente extraordinário, mas o PS é assim. Isto são palavras da que, por tradição, é tratada por líder da oposição. Com o devido respeito mas isto, politicamente, é um verdadeiro aborto. E nem para os adversários políticos será agradável constatar esta miséria franciscana.










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