O PUDOR DE ALBERTO JOÃO, OU A FALTA DELE
É uma história tão simples quanto inédita. Alberto João Jardim queixou-se à justiça por que um jornalista o tratou por "bobo da corte", mas a Relação de Lisboa arquivou o caso com um argumento de peso:todos temos direito ao bom nome mas um político que se dirige aos jornalistas do continente como "bastardos, para não ter que lhes chamar filhos da puta" tem menos margem para se sentir ofendido. Daí que, segundo o tribunal, o jornalista do Diário de Notícias, João Miguel Tavares, na sua coluna de opinião apenas tenha respondido de forma "adequada" aos insultos do presidente do governo Regional da Madeira.
Louve-se a sentença e o meritissimo autor!
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