SOL ENCOBERTO
José António Saraiva, director do jornal Sol, tem a casa e o ordenado penhorados à ordem de dois processos judiciais da autoria de Rui Pedro Soares, o ex-administrador da PT que se viu envolvido nas escutas do processo "Face Oculta". A moradia e o ordenado de José António Saraiva estão penhorados à ordem do Processo 10349/10.9YYLSB-PE/9296 - 1º Juízo, 1.ª Secção dos Juízos de Execução de Lisboa de forma a assegurar o cumprimento da decisão judicial que condenou o director do Sol a pagar uma indemnização de 130 mil euros.
Este é apenas um dos vários processos judiciais interpostos por Rui Pedro Soares contra jornalistas do Sol, assim como contra a empresa proprietária do jornal, a o Sol é Essencial. Todos na sequência da publicação das escutas telefónicas do processo "Face Oculta" as quais, recorde-se, deram também origem a uma providência cautelar avançada pelo próprio Rui Pedro Soares, para evitar a publicação das mesmas, que não foi cumprida pelo jornal.
Após este incumprimento, o Tribunal Cível de Lisboa decretou que o director do Sol teria de pagar 10 mil euros por cada violação da providência cautelar, enquanto as jornalistas Felícia Cabrita e Ana Paula Azevedo teriam de pagar, cada uma, 5 mil euros por cada violação. Contas feitas pelo tribunal apontaram para 30 incumprimentos. Logo, o montante da multa seria de 1,5 milhões de euros. Em Julho deste ano, José António Saraiva - que o DN não conseguiu contactar, ontem, por ter o telemóvel desligado - mostrou-se convicto de que o jornal teria "estofo financeiro" para pagar a multa.
De acordo com a lei, o Sol tem de garantir "uma caução" do montante em causa, lembrou José António Saraiva, acrescentando que é uma situação "aborrecida", pois o montante terá de ficar "forçosamente imobilizado" in D.N
Este é apenas um dos vários processos judiciais interpostos por Rui Pedro Soares contra jornalistas do Sol, assim como contra a empresa proprietária do jornal, a o Sol é Essencial. Todos na sequência da publicação das escutas telefónicas do processo "Face Oculta" as quais, recorde-se, deram também origem a uma providência cautelar avançada pelo próprio Rui Pedro Soares, para evitar a publicação das mesmas, que não foi cumprida pelo jornal.
Após este incumprimento, o Tribunal Cível de Lisboa decretou que o director do Sol teria de pagar 10 mil euros por cada violação da providência cautelar, enquanto as jornalistas Felícia Cabrita e Ana Paula Azevedo teriam de pagar, cada uma, 5 mil euros por cada violação. Contas feitas pelo tribunal apontaram para 30 incumprimentos. Logo, o montante da multa seria de 1,5 milhões de euros. Em Julho deste ano, José António Saraiva - que o DN não conseguiu contactar, ontem, por ter o telemóvel desligado - mostrou-se convicto de que o jornal teria "estofo financeiro" para pagar a multa.
De acordo com a lei, o Sol tem de garantir "uma caução" do montante em causa, lembrou José António Saraiva, acrescentando que é uma situação "aborrecida", pois o montante terá de ficar "forçosamente imobilizado" in D.N
Ora aí está como um homem com uma segura carreira na área da arquitectura se terá deixado embalar na doce ideia de que quem dirigiu o Expresso poderia chegar ao SOL e agora até um fedelho qualquer o põe sem eira nem beira. Quem não se deixou ficar a escrever aqueles inigualáveis editoriais do Expresso que eram a delícia dos fins-de-semana... dos fiéis leitores do jornal do sr Balsemão. E estariamos hoje todos mais felizes e contentes se não assistissemos ao declínio do senhor arquitecto... em verdadeiros palpos de aranha. Parece que o Sr arquitecto nunca soube tirar bem as suas medidas...
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