O NOSSO PRESIDENTE E O VERBO FAZER
Já podemos referir-nos a Cavaco Silva sem o confundirmos no patamar da Presidência da República. Desfez mais um tabu: é candidato.
Começou de forma triste por perguntar, num caricato tom de auto-elogio, tão patético quanto basbaque, naquele registo gélido e enjoado de sempre que é o seu: «Em que situação se encontraria o país sem a minha acção intensa...“, bla-bla, bla-bla. E alguém já perguntou: Em que situação não se encontraria o país se não o tivesse feito da forma como fez? Mas apetece ainda dizer-lhe:
- Que preferimos um presidente que escute os portugueses e não um tenha a mania que é escutado.
Mas para Presidente da República preferiamos alguém com a cultura da palavra e não com a dos números. Ora ouçam aqui: façarei?!... Esta conjugação do verbo fazer até o pêlo arrepia!!! Também por isso, por cada vez que o vemos nos lembra as voltas que Camões já terá dado na cova pelo seu desconhecimento das primeiras coisas que se aprendem na escola. Tememos exagerar mas este "façarei" quase deveria obrigar a uma renúncia ao cargo...
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