14 fevereiro 2012

SCHULZ E O NOSSO GASPAR



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 Schulz num take à Bergman






Mais do que aquilo que disse o alemão Martin Schulz, sobre Portugal, perturba o silêncio dos outros que o ouviam. São os pensamentos não expressos, os olhares atentos e as palavras não ditas. Atentem no vídeo. Por muito que queiramos fugir ao preconceito de ver neles alemães, esta é uma leitura que se nos impõe pela força da imagem, parecendo que o realizador nos quis levar através delas a uma conclusão. Se quis, conseguiu, porque foi essa a que tiramos. Pode o senhor argumentar agora que estamos a fazer juízos de intenção, mas o facto é que uma imagem vale mais do que mil palavras. Ingmar Bergman, por exemplo, conduzia-nos pelos silêncios. Ali há também subentendidos, pensamentos contidos por diplomacia, e isso, foi o que mais perturbou nesta intrusão na política portuguesa, porque disse tanto ou mais do que  ele ele próprio quis dizer

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