24 novembro 2006

O PCP no seu labirinto

Quando andamos esquecidos, no meio deste turbilhão da vida política portuguesa (que a comunicação social nivela sem critério), o PCP encarrega-se de nos refrescar a memória sobre a sua natureza antidemocrática. Depois de "expurgado" o edil eleito para a CM de Setúbal, chegou a vêz de ser saneada a colérica deputada Luisa Mesquita da Assembleia da República. A deputada em causa, cujo estilo nos faz lembrar (quando comunista) a passionária Zita Seabra, parece querer resistir ao chefe da célula, mas os métodos persuasivos do partido talvez consigam pô-la a miar bixinho, como aconteceu ao de Setúbal. Vamos esperar para ver se toda a gente que por lá anda continua a render-se aos desígnios do Sumo Camarada, na esperança vã de verem por cá instalado um regime à norte-coreana...onde escorre o mel e o leite e impera a sociedade sem classes... Que estranha religião esta e que crentes tão fervorosos!...

1 comentário:

Anónimo disse...

Penso que é justamente por essa estreita frecha do esquecimento de muitos de nós e desmerecendo o respeito democrático, que o PCP invade sorrateiramente importantes áreas do país.

É de facto preocupante porque o sofisma de que enfermam é, não só difícil de combater democraticamente, como parece ser invisível para uma parte demasiado grande da população que vota PCP.

Nada de parecida % existe em Espanha, França, Inglaterra, entre outros.