23 dezembro 2006

Paulo Portas e a sua Rapaziada

Um dos grandes brincalhões da política à portuguesa (se calhar o que, perversamente, mais se diverte com o pagode), é o celebrado "Paulinho das Feiras". Depois de desfavorável resultado eleitoral, abandona a liderança do partido para dar o lugar a outro, tudo em estilo de grande senhor, de genuino democrata, de "homem de estado"... Porém, era só estilo. O dr Portas pretendia continuar a dirigir o partido através de um dos seus discípulos, mas no resultado da eleição do líder saiu-lhe um duque: Ribeiro e Castro. Um homem políticamente sério, fora dos cálculos do batoteiro.
Com a sua rapaziada eleita para a A.R., Portas, sem decência democrática, tomou conta da bancada do PP, escolheu o seu delfim para líder e, a partir daí, o Presidente do partido Ribeiro e Castro foi submetido às piores afrontas a que algum líder partidário do regime democrático jamais foi sujeito. Como o partido é essencialmente o grupo parlamentar, quem pontifica é Paulo Portas e o seu bando, enquanto R. e Castro é desrespeitado e anda a falar para o boneco. Entretanto a rapaziada faz públicas juras de amor ao Paulinho e este, desprezando a dignidade de dirigentes democráticamente eleitos, assobia para o ar. Num país decente onde se honrasse o civismo e a sã cidadania, Portas e o bando estariam políticamente arrumados. Por cá...aínda um dia destes vamos tropeçar nele em primeiro ministro. Um chico esperto em Portugal vale milhões.

1 comentário:

Anónimo disse...

O Portas pode ter esses defeitos todos e aihda mais. eu gosto dele´.Em primeiro ministro, porque não? MARIA PAPOILA