13 março 2007

O CÉSAR DOS AÇORES

De acordo com o DN de hoje, Carlos César, presidente do G.Regianal dos Açores, valendo-se da maioria PS na respectiva Assembleia Regional, "usurpou" o lugar do Primeiro Ministro do Governo da República nas cerimónias oficiais realizadas nos Açores, passando-o para terceiro plano. Parece que César, levando demasiado a sério o seu próprio nome, só admite, no "seu" protocolo, ter acima dele... Cavaco Silva e Jaime Gama. Por enquanto...
Nestas "despromoções" também o Presidente da Assembleia Regional e o Representante da República na Região perdem a ordem de precedência sobre o Presidente César, ficando reduzidos a pouco mais que "cabos de esquadra"...
É o que dá elevar um vulgar pexote às alturas da governação. De tão lautos banquetes e bebedeiras de poder, começa a vestimenta a ser escassa para tanta obesidade. Mas esta espécie de "jardinada", nos Açores, espera-se, não resulte. Por lá há oposição e sensatez (para além da provável inconstitucionalidade do acto). Sobre o assunto terá Alvarino Pinheiro, líder do PP/Açores, boas razões para concluir que, se o deixassem, o homem seria um ditador.
A culpa é toda de Mota Amaral que não soube sair em devido tempo, deixando um deserto à sua volta e... quando ninguém esperava, César andava por ali!!! Aí está ele.

2 comentários:

Anónimo disse...

Tudo bem! Mas essa coisa não foi aprovada na Assembleia Reginal? E o respectivo Presidente aceitou a desconsideração ou demitiu-se. É importante esse pormenor para se concluir quais as diferenças entre o tal César e o João Jardim...que se farta de levar trancada.

A. A. Barroso disse...

Caro V.Mendonça
Não me consta que o senhor se tenha demitido nem usado a abstenção...Infelizmente não existe já a tal ética republicana.Mas aguardemos que o sr ainda pode escoicinhar.