BOA NOTÍCIA DA CRISE ECONÓMICA
A boa notícia
Os jornais e as televisões multiplicam-se em dossiês e programas destinados a assinalar um ano sobre a falência do Lehman Brothers, a falência que oficialmente abriu a crise. Enquanto os especialistas procuram desesperadamente perceber a causa das coisas, os modelos económicos que falharam e a ineficácia dos mecanismos de alerta, nós por cá vamos sofrendo as consequências práticas desta bomba. Cresce o desemprego, multiplicam-se as falências, e das «micro-nano-empresas», como lhes chamaram o Gato Fedorento, às multinacionais, todas estão à beira de um ataque de nervos. E, no entanto, ainda cá estamos todos. Mais, embora os indicadores económicos sejam tão negros como os de 1929, a única crise que os entendidos consideram semelhante a esta, os seus efeitos não são comparáveis, nem deram origem a regimes ditatoriais, que levaram a uma guerra mundial.
No meio das más notícias, acho que esta é a boa, e que deve ser recordada em véspera de eleições. Quando toda a gente diz mal de tudo, e os partidos trocam acusações, é bom não esquecer que, apesar das desigualdades gritantes e da aflição real de tanta gente, a nossa sociedade evoluiu para melhor. Aprendeu com os erros, corrigiu e aperfeiçoou os seus mecanismos de protecção social e de intervenção, criou esquemas de apoios e subsídios, como o do desemprego, tornou universal e gratuito o Serviço Nacional de Saúde, empenhou-se na criação de organismos de solidariedade como, por exemplo, o Banco Alimentar.
Podemos não ser o País mais apetecível para o investimento estrangeiro, podemos ter impostos altos e que não são investidos como deviam, podemos ter mil e uma queixas do SNS e temer pelas nossas reformas, mas devemos estar orgulhosos dos passos que demos. Afinal, o grande Obama ainda anda a tentar criar alicerces de justiça social iguais aos nossos...
Isabel Stilwell - in Destak
Os jornais e as televisões multiplicam-se em dossiês e programas destinados a assinalar um ano sobre a falência do Lehman Brothers, a falência que oficialmente abriu a crise. Enquanto os especialistas procuram desesperadamente perceber a causa das coisas, os modelos económicos que falharam e a ineficácia dos mecanismos de alerta, nós por cá vamos sofrendo as consequências práticas desta bomba. Cresce o desemprego, multiplicam-se as falências, e das «micro-nano-empresas», como lhes chamaram o Gato Fedorento, às multinacionais, todas estão à beira de um ataque de nervos. E, no entanto, ainda cá estamos todos. Mais, embora os indicadores económicos sejam tão negros como os de 1929, a única crise que os entendidos consideram semelhante a esta, os seus efeitos não são comparáveis, nem deram origem a regimes ditatoriais, que levaram a uma guerra mundial.
No meio das más notícias, acho que esta é a boa, e que deve ser recordada em véspera de eleições. Quando toda a gente diz mal de tudo, e os partidos trocam acusações, é bom não esquecer que, apesar das desigualdades gritantes e da aflição real de tanta gente, a nossa sociedade evoluiu para melhor. Aprendeu com os erros, corrigiu e aperfeiçoou os seus mecanismos de protecção social e de intervenção, criou esquemas de apoios e subsídios, como o do desemprego, tornou universal e gratuito o Serviço Nacional de Saúde, empenhou-se na criação de organismos de solidariedade como, por exemplo, o Banco Alimentar.
Podemos não ser o País mais apetecível para o investimento estrangeiro, podemos ter impostos altos e que não são investidos como deviam, podemos ter mil e uma queixas do SNS e temer pelas nossas reformas, mas devemos estar orgulhosos dos passos que demos. Afinal, o grande Obama ainda anda a tentar criar alicerces de justiça social iguais aos nossos...
Isabel Stilwell - in Destak
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