02 dezembro 2009

ESTILO PALMA CAVALÃO


Vamos ver se nos entendemos: Fernando José Pinto Monteiro é procurador-geral da República desde Outubro de 2006 e a sua nomeação foi uma escolha pessoal do primeiro-ministro José Sócrates. Pinto Monteiro, coitado, não tem culpa disso - são as regras da pátria -, mas factos são factos: ele deve a José Sócrates o gabinete mais espaçoso no palacete da Procuradoria. Não foi o Parlamento que o pôs lá. Não foi o Presidente da República (formalismos à parte) que o pôs lá. Foi o Governo, foi este primeiro-ministro.
O texto supra é de um tal João Tavares que faz do Diário de Notícias o Mural dos desabafos das suas frustrações e da sua educação videirinha, com o atrevimento dos desbocados e a segurança de contar com a impunidade com que os maus jornalistas têm contado, à sombra da protecção que tem merecido o jornalismo, na correcta perspectiva da defesa da liberdade de expressão. Mas as insinuações constantes do execrável texto, em estilo-palma-cavalão, mereciam, pelo menos, umas boas bengaladas... O processo judicial que Sócrates moveu a este jornalista por a pena lhe resvalar para o insulto, estará na base do insólito ataque ao Procurador...

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