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Enquanto os líderes dos países mais ricos discutem soluções para aumentarem a riqueza e só depois discutem a sua distribuição, por cá ninguém quer saber da criação de riqueza. Daí que muito boa gente chegue à brilhante conclusão de que a culpa é dos gestores ou dos políticos, dos gestores porque gerem mal e dos políticos porque são os malandros, todos os outros, o “nós” português, somos uns santos, damos o litro pelo país e não vemos resultados, tudo por causa daqueles malandros.
O resultado é aquele que há muito a sabedoria popular no ensinou, casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão. Queremos um Estado tão bom como os dos países ricos mas sem pagar impostos, queremos um bom ensino sem nos preocuparmos se os filhos estão a estudar ou na consola, queremos boas escolas sem exigir muito dos professores, queremos submarinos sem grandes batalhas navais, queremos tudo e mais alguma coisa e, se possível, uma praia na Messejana e ainda um par de botas, queremos o milagre de ser ricos sem termos de criar riqueza, como se ainda houvesse escravos para negociar ou o ouro do Brasil para explorar.
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