21 julho 2010

A COISA NÃO ESTÁ TÃO MÁ COMO A PINTAM

O indicador de atividade económica manteve até maio "um forte movimento ascendente", atingindo um máximo desde agosto de 2008, indicou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O INE divulgou hoje a Síntese Económica de Conjuntura de junho, na qual indica que os dados sobre a atividade económica de maio são os mais recentes de que dispõe.
"O indicador de actividade económica, disponível até maio, manteve o forte movimento ascendente iniciado em agosto de 2009, atingindo o valor mais elevado desde abril de 2008", escreve o INE na síntese, que aglomera as principais estatísticas já divulgadas ao longo do mês relativos à economia portuguesa, anotando que
"a calibragem deste indicador [...] foi revista, passando a ter como referência a nova base das Contas Nacionais Portuguesas".
Por outro lado, referiu o INE, o indicador de clima económico "aumentou ligeiramente em junho, prolongando a trajectória ascendente observada desde maio de 2009".
Os dados do INE quanto à atividade económica e ao clima económico contrastam assim com os indicador de confiança dos consumidores, que em junho recuou para 40,1 pontos, dos 38,3 pontos registados em maio, o valor mais baixo desde junho de 2009. Em junho de 2009 registaram-se 43,5 pontos.
Segundo o INE, as expetativas sobre a evolução da situação económica do país diminuíram “expressivamente” nos últimos sete meses, contrariando o forte aumento iniciado em abril de 2009.
Ainda de acordo com o INE, o indicador de consumo privado "voltou a aumentar em maio, embora apenas ligeiramente, registando o máximo desde agosto de 1999, em resultado do contributo positivo de ambas as componentes, consumo corrente e consumo duradouro".
As importações e as exportações "voltaram a apresentar crescimentos homólogos nominais expressivos em maio, passando de taxas de 12,2 por cento e 17,6 por cento em abril, para 13,1 por e 18,4 por cento, respetivamente", indicou o INE.
Em junho, a variação homóloga mensal do Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi 1,2 por cento, superior em 0,1 pontos percentuais à do mês anterior
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Isto não ajuda nada a estratégia de terra-queimada do PSD! Estejamos pois atentos às manobras deste partido para piorar as coisas ...



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