OS SUBMARINOS DO SENHOR MATIAS
Mas não há dinheiro que valha a alegria de um marinheiro e que nada lhes falte ainda que o país ande todo de calças na mão
A factura Com o Tridente e o seu irmão Arpão - que deverá chegar a Portugal entre o final deste ano e o início de 2011 - vem também uma factura de mais de mil milhões de euros, valor correspondente a cerca de 0,6% do produto interno bruto nacional. Projectado em 2004 pelo governo de coligação PSD/CDS como um investimento de 769 milhões de euros, a compra dos submarinos fica marcada por derrapagens financeiras.
Alguns economistas, como João Duque, presidente do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), acreditam mesmo que o esforço financeiro a que obriga a compra do Tridente e do Arpão anulará o efeito das medidas de austeridade levadas a cabo por este governo. "Estimava-se que as medidas tivessem um efeito de uma redução de mil milhões de euros nos custos e um acréscimo de mil milhões de euros nos proveitos através dos impostos", explicou à Renascença. "Significa que o aumento de impostos que estamos a sofrer este ano tem o mesmo valor que os submarinos. Se o governo quer manter o défice vai ter de cortar mais mil milhões de euros em custos ou temos de aumentar mais os impostos."
No entanto, a polémica em torno da compra dos submarinos está longe de ser apenas financeira. De 2004 para cá, o negócio deu origem a dois processos judiciais. Um, ainda em frase de instrução, refere-se a uma acusação de falsificação de documentos e burla levada a cabo por gestores portugueses e alemães da Ferrostaal que terão lesado o Estado alemão em 34 milhões de euros.
Outro, em investigação pelo Ministério Público, tem como base uma suspeita de corrupção e branqueamento durante o processo de compra dos submarinos, envolvendo escutas de conversas entre Abel Pinheiro e Paulo Portas, que era ministro da Defesa quando foi feito o negócio com a empresa Ferrostaal.Claro que não há crise que limite as ambições dos nossos marinheiros. E apostariamos que naquelas cabeças pensadores já se congemina a aquisição do seu porta-aviões e equipamentos afins. E,importante, já trabalham para colocar o bélico Paulinho das Feiras no ministério da guerra. Não se esqueçam das bocas foleiras do sr Matias sobre o Manuel Alegre. É desajeitado mas esforça-se... politicamente pela direita belicosa e militarista...
Alguns economistas, como João Duque, presidente do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), acreditam mesmo que o esforço financeiro a que obriga a compra do Tridente e do Arpão anulará o efeito das medidas de austeridade levadas a cabo por este governo. "Estimava-se que as medidas tivessem um efeito de uma redução de mil milhões de euros nos custos e um acréscimo de mil milhões de euros nos proveitos através dos impostos", explicou à Renascença. "Significa que o aumento de impostos que estamos a sofrer este ano tem o mesmo valor que os submarinos. Se o governo quer manter o défice vai ter de cortar mais mil milhões de euros em custos ou temos de aumentar mais os impostos."
No entanto, a polémica em torno da compra dos submarinos está longe de ser apenas financeira. De 2004 para cá, o negócio deu origem a dois processos judiciais. Um, ainda em frase de instrução, refere-se a uma acusação de falsificação de documentos e burla levada a cabo por gestores portugueses e alemães da Ferrostaal que terão lesado o Estado alemão em 34 milhões de euros.
Outro, em investigação pelo Ministério Público, tem como base uma suspeita de corrupção e branqueamento durante o processo de compra dos submarinos, envolvendo escutas de conversas entre Abel Pinheiro e Paulo Portas, que era ministro da Defesa quando foi feito o negócio com a empresa Ferrostaal.Claro que não há crise que limite as ambições dos nossos marinheiros. E apostariamos que naquelas cabeças pensadores já se congemina a aquisição do seu porta-aviões e equipamentos afins. E,importante, já trabalham para colocar o bélico Paulinho das Feiras no ministério da guerra. Não se esqueçam das bocas foleiras do sr Matias sobre o Manuel Alegre. É desajeitado mas esforça-se... politicamente pela direita belicosa e militarista...
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