10 julho 2011

DISPUTA DA LIDERANÇA DO PS

Candidatura de Seguro desafia Assis a dizer quem são os dirigentes do PS que "minam" o partido


*** Serviço áudio disponível em www.lusa.pt ***Lisboa, 09 jul (Lusa) - A candidatura de António José Seguro à liderança do PS lamentou hoje as declara...


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*** Serviço áudio disponível em www.lusa.pt ***
 A candidatura de António José Seguro à liderança do PS lamentou hoje as declarações do candidato Francisco Assis sobre "dirigentes socialistas" que na sua opinião "minam" o partido, desafiando-o a dizer de quem fala.
"Quem quer ser líder do PS não pode ter este tipo de comportamento de insinuação sobre os dirigentes eleitos ou os militantes, não especificando, não dizendo os nomes", disse à agência Lusa Mota Andrade, dirigente partidário e apoiante de Seguro.
Francisco Assis garantiu hoje que vai "lutar contra um grupo de dirigentes intermédios que dominam o PS e que são responsáveis pelo pior do PS", defendendo a abertura do partido aos independentes.
"Isso não é sério e não é bonito, aliás o Francisco Assis também tem a apoiá-lo dirigentes do PS, poucos, mas também tem e também era bom saber o que é que pensa desses dirigentes", refutou Mota Andrade.
Para o dirigente socialista, o PS, como partido de poder e pela sua história, "nomeadamente pelo grande nível que as suas campanhas internas sempre tiveram e pelos anteriores secretários-gerais", não pode entrar numa campanha a este nível.
"Lamentamos profundamente as declarações do Francisco Assis, reafirmamos que é necessário dizer a quem se está concretamente a referir e o que pensa daqueles dirigentes que apoiam a sua candidatura", desafiou.
"Para quem fala em discussão de ideias, esperávamos mais. O nível é muito baixo para quem quer discutir ideias", disse.
Mota Andrade vincou que "não vale tudo" e que o partido merece "uma campanha com mais elevação".
Francisco Assis declarou ainda que há "vícios 'aparelhísticos' que estão instalados no PS há muitos anos, que se perpetuam, que se vão acolhendo junto daqueles que lhes dão mais garantias de poderem sobreviver e que são muito negativos para o PS".
 

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