O ABRUPTO PERDIDO ALGURES EM SATURNO
Curioso de saber o que Pacheco Pereira teria opinado sobre o polémico caso da queixa da Casa Civil da Presidência da República, transmitida por carta a Francisco Balsemão, acerca da crónica de MÁRIO CRESPO, jornalista da SIC, publicada no Jornal de Notícias, na qual M.C., faz críticas contundentes ao desempenho político do Prof. Cavaco Silva, de âmbito temporal alargado, fiquei algo espantado por não encontrar no ABRUPTO do encartado opinante uma palavrinha sobre um assunto que, tivesse ele origem na esfera de acção de Sócrates, cairia o Carmo e a Trindade no Abrupto e em todos os poleiros onde Pacheco cantarola. Até pode ser um silêncio envergonhado pois encheu o blogue, nesta oportunidade, de extensas séries de bucólicas fotografias dos recentes nevões, selos de correio (interessante) e outras, destacando-se porém a magnífica imagem de SATURNO acima exposta, cuja legenda que a acompanha talvez explique tudo. Reza assim: a...imagem gigantesca estará assim durante algum tempo, perturbando todo o Abrupto para baixo. Vejam bem que até o planeta dos anéis veio perturbar a acção do indómito arauto das causas contra as manipulações e as liberdades. Na verdade só forças espaciais poderiam calar a voz de P.P. sobre um tema que lhe é tão caro e provoca verdadeiras obsessões. Pode ser que o acidente do Abrupto com o planeta cure as ideias fixas do seu autor, visto que nunca se sabe quando nos cai um pedaço de céu velho em cima da cabeça.
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