A VERDADE QUE OS PROFESSORES ESCAMOTEIAM
Nas carreiras da Administração Pública em que não é aplicado o SIADAP* aplicam-se sistemas mais exigentes, com mais categorias e mais restrições para atingir o topo da carreira (onde há menor percentagem de lugares). É o caso da carreira docente do Ensino Superior e de outras, como a judicial e a militar. Os soldados podem ser todos excelentes, mas nem todos são generais.
Os docentes do Ensino Superior podem ser todos muito bons, mas nem todos são Catedráticos ou Coordenadores e, para se chegar ao topo, é obrigatório obter graus (Mestrado, Doutoramento, Agregação) e concorrer em Concursos Públicos. Um Assistente que não obtenha o grau académico necessário e não tenha no Quadro lugar de Professor é excluído da carreira, mesmo com 6 a 10 anos de bom serviço.(…)
(…)Mas a situação emerge nas ruas e nos Sindicatos como uma contestação à avaliação, por vezes dita “modelo” de avaliação — e aqui têm pouca razão. Muitos dos problemas e excessos foram criados nas próprias Escolas, em reuniões improdutivas ou que produziam mal porque os professores já estavam de má vontade; os professores e os Sindicatos deveriam ter apresentado propostas concretas de melhoria, remoção de injustiças, solução de problemas específicos.
Mas o pior é que a actual situação no EBS e a sua emergência nas ruas e nos Sindicatos, no fundo, no fundo, tem sobretudo a ver com motivos nos quais professores não têm razão alguma: existência de quotas e categorias; efeito da avaliação no progresso e na promoção.
No sentido acabado de referir, a actual situação de movimentações, protestos, jogadas político-partidárias e político-sindicais, crise, constitui um embuste(…)
Do Artigo de opinião de António A. Silva (Professor no ESE IP do Porto) publicado no site http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=28515&op=all - O título é nosso
Os docentes do Ensino Superior podem ser todos muito bons, mas nem todos são Catedráticos ou Coordenadores e, para se chegar ao topo, é obrigatório obter graus (Mestrado, Doutoramento, Agregação) e concorrer em Concursos Públicos. Um Assistente que não obtenha o grau académico necessário e não tenha no Quadro lugar de Professor é excluído da carreira, mesmo com 6 a 10 anos de bom serviço.(…)
(…)Mas a situação emerge nas ruas e nos Sindicatos como uma contestação à avaliação, por vezes dita “modelo” de avaliação — e aqui têm pouca razão. Muitos dos problemas e excessos foram criados nas próprias Escolas, em reuniões improdutivas ou que produziam mal porque os professores já estavam de má vontade; os professores e os Sindicatos deveriam ter apresentado propostas concretas de melhoria, remoção de injustiças, solução de problemas específicos.
Mas o pior é que a actual situação no EBS e a sua emergência nas ruas e nos Sindicatos, no fundo, no fundo, tem sobretudo a ver com motivos nos quais professores não têm razão alguma: existência de quotas e categorias; efeito da avaliação no progresso e na promoção.
No sentido acabado de referir, a actual situação de movimentações, protestos, jogadas político-partidárias e político-sindicais, crise, constitui um embuste(…)
Do Artigo de opinião de António A. Silva (Professor no ESE IP do Porto) publicado no site http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=28515&op=all - O título é nosso
(a foto exibida é do Professor António A.Silva)
*Sistema Integrado de Gestão e Avaliação de Desempenho na Admnistração Pública
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