18 abril 2009

ABAIXO OS PALRADORES - FALE QUEM TEM SOLUÇÕES


É já por demais evidente que o senhor Aníbal Silva, por acaso Presidente da República, está nítida e objectivamente a intervir partidáriamente na refrega eleitoral que já começou e, como seria de esperar, arrebitou as orelhas de todas as luminárias que começam a perfilar-se na via que os pode levar ao banquete do orçamento que tantos efeitos provoca nas suas papilas gustativas. Todos concordam com o generoso chefe e ninguém esperaria outra coisa.
Esqueçamos as votações feitas a seguir a 74 para não falarmos do sr Aníbal e sigamos em frente.
Quem concorda deixa-se ficar sentado. Quem não concorda faça o favor de se levantar.
O que nós e todos os portugueses gostariamos era que fossem apontados claramente os caminho a seguir. Vamos ser intelectualmente honestos, independentemente das ideologias de cada um:
-É ou não verdade que o Plano Técnologico que estava a ser aplicado e anunciado por Portugal foi, no essencial o mesmo que foi adoptado em quase todo o Mundo para combater a crise?
-É ou não verdade, como ainda hoje uma televisão no noticiário da manhã referiu, que Portugal tem, proporcionalmente, o maior plano para combater a crise?
-É ou não verdade que os EUA estão a ponderar, além de fazerem grandes obras, o lançamento do TGV?
-É ou não verdade que por todo o Mundo os Governos estão todos a fazer mais ou menos o mesmo?
-É ou não verdade que esta crise atingiu todos os Países incluindo os que ainda há bem pouco tempo eram dados como exemplo de progresso e bem estar?
-É ou não verdade que Países como a Alemanha,Inglaterra,Espanha, EUA etc. se encontram em situações relativas, piores do que nós?
Este Governo, ou outro qualquer, não teria feito de outra forma, porque talvez não haja melhor alternativa para o fazer. Mas quem tiver melhores soluções apresente-as que os portuguêses e todo o mundo agradecerá!... Não ladrem...
Mas, sobretudo, seriamos todos muitíssimo avisados se não dessemos o voto a quem se limita a intervir na vida política apenas com uma estafadíssima linguagem de protesto e sem soluções, nem projecto ou meios de os levar à prática. E que pipa de massa custa ao orçamento do Estado alimentar a pão-de-ló esses palradores vociferantes...


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