AS CHARADAS DE MARCELO
Rebelo de Sousa, aproveitando o poleiro da RTP onde canta para o galinheiro e redondezas, propôs uma espécie de cimeira de ex-líderes e chefes de fcções para discutir o futuro do PSD pós-Ferreira Leite. Estranho é que, pouco antes, o Professor tenha referido D"deixem ficar a Dra. Manuela que está muito bem", em declarações aos jornalistas, durante um périplo por vários concelhos alentejanos, onde manifestou apoio a candidaturas de coligações PSD/CDS-PP às autárquicas.
Morais Sarmento, por sua vez, responde que se devem discutir ideias e não nomes. O presidente da distrital de Lisboa, referindo-se o Marcelo, diz que "a ideia tem tanto de bondosa como de inconsequente". Mota Amaral quer todos caladinhos... Filipe Meneses a dizer que não avança agora e a defender a ultrapassagem do PS pela esquerda. Passos Coelho, o único que já avançou, a propor uma coisa e o seu contrário. Pacheco Pereira mudo e traumatizado pelo desconforto das cadeiras do Parlamento e pela perda do título de Rasputine da imperatriz Maria Leite, enfim, poderá dizer-se que as hostes social-democratas parecem um arraial em patanas depois de uma batalha que não venceram, onde reina a desmoralização geral e pontificam mais subalternos e cabos de esquadra do que iluminados messias que o povo psd tanto ambiciona para guiar seus trôpegos passos. O que parece certo é não ser o maquiavélico e saltitão Professor o portador da boa nova. De resto, Marcelo, como político responsável, não passou de uma miragem, de uma promessa nunca cumprida, um equívoco em movimento. Das suas acções com impacto apenas deixa para a posteridade o célebre mergulho nas poluídas águas do Tejo incluido no programa da sua campanha eleitoral para a Câmara Municipal, cujo resultado foi outra banhada...
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