ATAQUES À LIDERANÇA DA UNIÃO EUROPEIA
E QUE TERÃO ESTES CARAMELOS TÃO BEM DISPOSTOS A VER COM ISTO?
Mário Soares diz que "há falta de liderança na União Europeia e mediocridade. Muita mediocridade e falta de coragem". Durão Barroso responde que "há líderes de grande qualidade, de média qualidade e de fraca qualidade. Sempre foi assim e sempre será assim". Tudo isto a propósito da celebração de ontem e hoje no Mosteiro dos Jerónimos dos 25 anos da adesão de Portugal à então Comunidade Económica Europeia.
"Não façamos generalizações", acrescentou Barroso. "No plano nacional, no plano internacional, no plano global, há diferentes lideranças", defendeu o presidente português da Comissão Europeia, que reagia às declarações de Mário Soares.
O antigo Presidente da República, que como primeiro-ministro assinou há 25 anos o tratado de adesão, mostrou-se muito preocupado, em entrevista à TSF, com a actual situação da União, dizendo que a Europa vive uma crise sem precedentes, com a qual não sabe lidar: "Faltou inteligência política a todos os actuais dirigentes europeus."
Por seu lado, Durão Barroso reconhecia ser este "o momento mais exigente, precisamente porque estamos mais avançados", mas "não se pode dizer que seja pior ou melhor". Mais: "É uma situação de tipo diferente, que exige respostas com grande determinação e vontade política", disse o presidente da Comissão Europeia.
A troca indirecta de palavras entre Soares e Barroso teve lugar à margem do colóquio "Integração Europeia e Democracia - 25.o aniversário da adesão à Comunidade Económica Europeia". Durante a sua intervenção nesse evento, e sem se referir directamente aos líderes europeus da última década, Mário Soares chegou mesmo a lamentar o facto de a União Europeia se ter "deixado atrasar, ao contrário dos Estados Unidos", criticando a gestão "paralisada" e "sem coragem para mudar" da actual liderança em Bruxelas. "Pode ser um retrocesso civilizacional tremendo. É preciso reagir e rapidamente. Os actuais políticos parecem não ter coragem", insistiu, pedido aos cidadãos, sindicatos e entidades sindicais que "pressionem sem perda de tempo" os líderes europeus.
Um repto semelhante foi lançado pelo antigo primeiro-ministro espanhol, Filipe González, para quem a actual crise é "um momento da história que vai definir quem são os vencedores e os perdedores". "Para não perdermos o que conseguimos nestes 25 anos, é preciso fazer algo e fazê-lo já", disse o ex-governante. E um dos caminhos que apontou foi a necessidade de "reformar e resgatar o sistema financeiro". Sobretudo porque, diz, ainda "nada mudou no comportamento dos agentes financeiros desde o início da crise".
"Não façamos generalizações", acrescentou Barroso. "No plano nacional, no plano internacional, no plano global, há diferentes lideranças", defendeu o presidente português da Comissão Europeia, que reagia às declarações de Mário Soares.
O antigo Presidente da República, que como primeiro-ministro assinou há 25 anos o tratado de adesão, mostrou-se muito preocupado, em entrevista à TSF, com a actual situação da União, dizendo que a Europa vive uma crise sem precedentes, com a qual não sabe lidar: "Faltou inteligência política a todos os actuais dirigentes europeus."
Por seu lado, Durão Barroso reconhecia ser este "o momento mais exigente, precisamente porque estamos mais avançados", mas "não se pode dizer que seja pior ou melhor". Mais: "É uma situação de tipo diferente, que exige respostas com grande determinação e vontade política", disse o presidente da Comissão Europeia.
A troca indirecta de palavras entre Soares e Barroso teve lugar à margem do colóquio "Integração Europeia e Democracia - 25.o aniversário da adesão à Comunidade Económica Europeia". Durante a sua intervenção nesse evento, e sem se referir directamente aos líderes europeus da última década, Mário Soares chegou mesmo a lamentar o facto de a União Europeia se ter "deixado atrasar, ao contrário dos Estados Unidos", criticando a gestão "paralisada" e "sem coragem para mudar" da actual liderança em Bruxelas. "Pode ser um retrocesso civilizacional tremendo. É preciso reagir e rapidamente. Os actuais políticos parecem não ter coragem", insistiu, pedido aos cidadãos, sindicatos e entidades sindicais que "pressionem sem perda de tempo" os líderes europeus.
Um repto semelhante foi lançado pelo antigo primeiro-ministro espanhol, Filipe González, para quem a actual crise é "um momento da história que vai definir quem são os vencedores e os perdedores". "Para não perdermos o que conseguimos nestes 25 anos, é preciso fazer algo e fazê-lo já", disse o ex-governante. E um dos caminhos que apontou foi a necessidade de "reformar e resgatar o sistema financeiro". Sobretudo porque, diz, ainda "nada mudou no comportamento dos agentes financeiros desde o início da crise".
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