13 junho 2010

UM GRANDE ESTADISTA QUE FEZ FALTA À EUROPA

Felipe González Márquez (Dos Hermanas (Sevilha), 5 de Março de 1942) é um político espanhol. Foi secretário-geral do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) de 1974 a 1997 Foi o terceiro presidente do Governo desde a reinstauração da democracia na Espanha, de 1982 a 1996.
O seu mandato de Presidente do Governo, durante 13 anos e meio, foi um dos mais longos não já da democracia, senão da história moderna da Espanha. Sob a sua direção o PSOE conseguiu duas maiorias absolutas consecutivas: a histórica de 1982, com 202 deputados no Congresso, e em 1986, eleições nas quais obteve 184 deputados; assim mesmo, em 1989 obteve 175 deputados, exactamente a metade dos que compõem o Congresso. Pelo contrário em 1993, o PSOE perdeu a maioria absoluta, já que obteve 159 deputados tendo que pactuar com Convergência i Unió (CiU). Em 1996 perdeu as eleições, obtendo 141 deputados por 156 do Partido Popular (PP). Em 2000, conseguiu uma acta como deputado ao Congresso dos Deputados; depois disso retirou-se da política activa
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Durante 2008, o seu nome soou como um dos possíveis candidatos para presidir à União Europeia. Mas eram preponderantes na altura os "guerreiros do Iraque" solidários com a estratégia "petrolífera" do amigo americano e saiu-nos um dos paus mandados do Tio para desgraça da União. Apetece mesmo dizer que os americanos acabaram por meter no coração da União um dos seus homens de mão sem condições para exercer o cargo, mas subserviente qb-
Um estadista do gabarito de F.Gonzales, pela sua experiência e prestígio entre pares, teria dado o rumo certo à União e não teríamos, certamente, chegado a esta apagada e vil tristeza em que nos encontramos...quase a perder a moeda única (para glória do dólar (a) como resultado da vitória dos oportunistas sobre os verdadeiros Homens de Estado como seria o caso do politico espanhol em apreço. De nada nos vale agora chorar... nem sentir qualquer orgulho por estar lá um dos "nossos"-... que qualquer dia vem por aí a baixo e lhe darão o rectangulo de bandeja. A nossa desgraça estará assim assegurada!

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