TRABALHAR PARA AQUECER ERA O IDEAL PARA A COMPETITIVIDADE.
Pedro Romano retomou no Jornal de Negócios um tema da maior relevância: segundo o Banco de Portugal, o diferencial dos nossos custos salariais em relação à média da zona euro teria crescido na década que terminou em 2009 apenas 3,4%, contra os 11,4% estimados pelo INE.
Logo, ao contrário do que tem sido repetidamente afirmado pelos tele-economistas, não teria havido nenhuma perda significativa de competitividade por via dos custos salariais.
Ou seja, durante anos a fios foi defendida uma política de contenção salarial com base em estatísticas que, aparentemente, se verifica agora estarem erradas.
Desconfio, porém, que esta notícia não abrirá os telejornais de hoje. Por alguma razão, ainda ninguém tinha pegado no assunto desde que Vítor Constâncio pela primeira vez o referiu publicamente numa conferência promovida em Maio deste ano pelo Jornal de Negócios e pela Antena-1 daqui e mais
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