02 agosto 2009

SÓCRATES? - SEM DÚVIDAS


SÓCRATES-O MELHOR PRIMEIRO MINISTRO PÓS 25 DE ABRIL


Ricardo Reis, professor na Universidade de Columbia, em Nova Iorque, doutorado em Economia pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, realizou um estudo sobre o consumo público em Portugal desde 1985, que apresenta resultados surpreendentes face ao ambiente de intoxicação que se vive na sociedade portuguesa por acção dos partidos da Oposição.Por exemplo, o referido estudo demonstra, sem ambiguidades, que quando o PSD está no poder as despesas do Estado crescem mais do que quando o PS está no Governo. O jornal ‘i’, que publicou esse trabalho, diz que "o maior aumento de despesa veio durante os governos de Durão Barroso e Santana Lopes. Segue-se o governo de Cavaco Silva. Curiosamente, o governo de José Sócrates e Teixeira dos Santos foi, desde 1985, o único que reduziu a despesa pública. Ferreira Leite, ministra de Estado e das Finanças de Durão Barroso, está no ‘top’ dos governos mais despesistas.Outro dado curioso é a constatação de que os governos de maioria absoluta gastam menos do que os governos minoritários. Eis como um investigador destacado e de méritos reconhecidos a nível mundial pôs tudo claro a respeito dos procedimentos governamentais em Portugal. Outro dado curioso, e que refiro também a título de exemplo, é a circunstância de outro Ricardo, Ricardo Salgado, um banqueiro de créditos firmados, ter vindo a público chamar à atenção para a importância do TGV e do novo aeroporto para a economia nacional, defendendo, como Sócrates, uma política de modernização do País.São dois exemplos paradigmáticos das políticas correctas adoptadas pelo Governo, ao reformar estruturas anquilosadas, ao revolucionar o Ensino, ao avançar com o desenvolvimento da Ciência e das Novas Tecnologias e, simultaneamente, ao promover o crescimento dos benefícios sociais. Em Setembro, os portugueses vão a votos para escolher o próximo Governo. Era bom que esse acto fosse o resultado de uma reflexão por cima da algazarra dos partidos da má-língua e da desinformação. António Capucho, numa entrevista nesta semana, perguntava "Entre Sócrates e Ferreira Leite, a quem entregaríamos as nossas poupanças?".A resposta é simples, meu caro António Capucho: obviamente, a Sócrates. Manuela Ferreira Leite parece não ter projecto nem saber que soluções adoptar para o nosso país. Claro, para a Câmara de Cascais também não teria dúvidas. Escolhê-lo-ia a si, António Capucho, para continuar na presidência da Câmara, onde tem feito grande obra e reposto o prestígio perdido dessa bela localidade.

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