MARCELO QUER SER LEVADO AO COLO COM UMA CHUCHA NA BOCA...
A liturgia dominical de Marcelo Rebelo de Sousa pôs a "unidade" no centro do cosmos social-democrata. A "unidade" que, provavelmente, o empurraria a ele ou "a uma pessoa qualquer" para o combate das directas. Mas essa "unidade" é impossível de alcançar porque, na opinião do professor, os "barões" do partido optaram pela "luta de facções" numa tendência "irreversível". Quem trabalhou para a "unidade" em torno de Marcelo não gostou das palavras do professor. Barrosistas e ferreiristas salientam a forma "pouco elegante" como Marcelo abordou a vida interna do partido e rejeitam a ideia de "facção": "Entre os apoiantes de Manuela Ferreira Leite não há facções, mas apenas uma série de pessoas preocupadas com o futuro do PSD" afirmou alguem próximo da actual direcção. Sentimento que Nuno Morais Sarmento referiu à Rádio Renascença, quando criticou a forma como Marcelo reagiu às várias declarações de apoio que recebeu de pesos-pesados sociais-democratas. Para Morais Sarmento, a sucessão de declarações a favor de Marcelo está muito longe de constituir uma "vaga de fundo" marcelista no PSD: "Não vejo onda nenhuma", disse. Sarmento, aliás, recusou-se a alimentar a máquina de nomes e não manifestou qualquer comprometimento com uma hipotética candidatura do professor Marcelo. Aliás parece que a aproximação de Sarmento a Passos Coelho é uma realidade. De resto no seio do PSD Poucos confiarão ou depositam em Marcelo qualquer esperança de futuro para o para o partido.
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