CAVACO EXORBITA A SUA LEGITIMIDADE?
Socialistas respondem aos comentários do Presidente dizendo que Cavaco está, em "coro com a direita", a querer interferir na agenda do PS, a causar instabilidade e a "exorbitar a sua legitimidade.
Falando oficialmente "em nome do PS", o deputado Sérgio Sousa Pinto, protagonista há muitos anos nas "causas fracturantes" dinamizadas pelos socialistas, disse que o Presidente da República "tem a liberdade de ter a sua posição pessoal".Contudo, "já não terá o direito de se intrometer na agenda dos partidos como, no caso vertente [o casamento gay], na agenda do partido que apoia o Governo". E, ainda por cima, "em coro com a oposição de direita".Para Sérgio Sousa Pinto, que falava ontem em Lisboa à entrada de uma reunião de José Sócrates com autarcas do PS, o Presidente "está a contribuir inutilmente para a dramatização da vida nacional". E, com isso, "a pôr em causa as condições de estabilidade política que são indispensáveis para dar resposta aos problemas que preocupam o Presidente, o Governo e o PS".Comentando as palavras do deputado do PSD Carlos Peixoto (que disse que o casamento entre pessoas do mesmo sexo pode levar ao casamento entre pais e filhos) respoudeu assim:-Dirigem-se a um Portugal cavernícola que felizmente já não existe", considerou o deputado socialista. "O tema do casamento entre pessoas do mesmo sexo divide os portugueses e há pontos de vista diferentes e inteligentes de ambos os lados. Há pessoas de um lado e de outro que esgrime argumentos respeitáveis", considerou ainda. "Quero fazer justiça ao partido que esse deputado representa, o PSD, porque estou convencido que os sociais-democratas não se revêem neste género de declarações e de contribuições", sublinhou o ex-líder da JS.Até um cegueta dá por isso e não terá dificuldade em concluir que o Prof. Silva é um perfeito erro de casting e, porventura, o Presidente menos qualificado, politicamente, que a República teve desde a sua implantação, mesmo abaixo de Américo Tomás que, nas circunstâncias, soube transmitir alguma dignidade ao cargo! O Prof Cavaco Silva deveria corrigir a sua postura e libertar-se da partidarite que parece trazer agarrada à pele
Falando oficialmente "em nome do PS", o deputado Sérgio Sousa Pinto, protagonista há muitos anos nas "causas fracturantes" dinamizadas pelos socialistas, disse que o Presidente da República "tem a liberdade de ter a sua posição pessoal".Contudo, "já não terá o direito de se intrometer na agenda dos partidos como, no caso vertente [o casamento gay], na agenda do partido que apoia o Governo". E, ainda por cima, "em coro com a oposição de direita".Para Sérgio Sousa Pinto, que falava ontem em Lisboa à entrada de uma reunião de José Sócrates com autarcas do PS, o Presidente "está a contribuir inutilmente para a dramatização da vida nacional". E, com isso, "a pôr em causa as condições de estabilidade política que são indispensáveis para dar resposta aos problemas que preocupam o Presidente, o Governo e o PS".Comentando as palavras do deputado do PSD Carlos Peixoto (que disse que o casamento entre pessoas do mesmo sexo pode levar ao casamento entre pais e filhos) respoudeu assim:-Dirigem-se a um Portugal cavernícola que felizmente já não existe", considerou o deputado socialista. "O tema do casamento entre pessoas do mesmo sexo divide os portugueses e há pontos de vista diferentes e inteligentes de ambos os lados. Há pessoas de um lado e de outro que esgrime argumentos respeitáveis", considerou ainda. "Quero fazer justiça ao partido que esse deputado representa, o PSD, porque estou convencido que os sociais-democratas não se revêem neste género de declarações e de contribuições", sublinhou o ex-líder da JS.Até um cegueta dá por isso e não terá dificuldade em concluir que o Prof. Silva é um perfeito erro de casting e, porventura, o Presidente menos qualificado, politicamente, que a República teve desde a sua implantação, mesmo abaixo de Américo Tomás que, nas circunstâncias, soube transmitir alguma dignidade ao cargo! O Prof Cavaco Silva deveria corrigir a sua postura e libertar-se da partidarite que parece trazer agarrada à pele
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