SISTEMA DE SAÚDE - GRANDE VITÓRIA DE OBAMA
Ontem, num gesto de conciliação, as facções mais liberais da maioria democrata na Câmara dos Representantes sinalizaram estar receptivas a deixar cair a "opção pública" em troca de outras concessões, como que o grosso das reformas entre em vigor em 2013, um ano antes do previsto no texto do Senado.Obama sempre preferiu a "opção pública" e reconheceu que não está "tudo o que queria" naquelas propostas. Mas insistiu que "não foram feitas cedências significativas nos elementos cruciais que visam ajudar o povo americano". O pacote "tem o necessário para reduzir os custos para as empresas, para as famílias e para o Governo", afirmou na entrevista concedida ao "Washington Post" na Sala Oval. "Todos os critérios de reforma que propus estão na lei", insistiu. in Jornal Público
Na realidade esta vitória de Obama tem um grande significado, pois bastava uma leitura superficial sobre a realidade do actual sistema de saúde nos EUA para, surpreendentemente, parecer que estavamos a reportar-nos a uma realidade de um país do terceiro mundo.E é curioso que quando a questão da reforma foi lançada pelo Presidente Obama, falou-se do sistema de saúde português como um caso exemplar a ser seguido. Será coisa para nos orgulhar se tal vier a suceder.
O Senado americano votou pelas 7 da manhã a Health Care Bill. E garantiu a sua aprovação com 60 votos a favor e 39 contra. Impedido o filibuster, a discussão está encerrada antes do Natal, como pretendia Barack Obama. O próximo passo, e último, passa pela negociação directa entre o Senado e a Câmara dos Representantes, para fundirem as duas propostas aprovadas numa só. Discutiu-se aqui hoje como isso deverá ser feito.
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