08 janeiro 2010

CASAMENTO SEM ACASALAMENTO?
















Esta a súmula do discurso do Primeiro Ministro no Parlamento quando apresentou o projecto-lei do casamento homosexual. É um discurso politico invulgar que não cuida dos habituais problemas da economia nem dos aspectos materiais da existência, mas o poder a manifestar-se preocupado com a felicidade de alguns cidadãos. É bonito e louvável! Mas sub jaz a estes casamentos sem acasalamento um problema de população relativamente à sua renovação e manutenção. E é nos sectores onde essa renovação e manutenção se dá de forma expressiva e providente que grassa a miséria, a fome e o desemprego, não se notando que o poder despenda tanto carinho e atenção nem gaste tanto latim nem neurónios para lhes levar alguma felicidade material (a outra eles prórios a providenciam...) Nesses sectores não abundarão dramas existênciais de género! Será caso para perguntar:
Não se pretende responsabilizar a homossexualidade pelo decréscimo da natalidade (é um facto que não contribuem) mas pelo tratamento priviligiado que o sector obtém comparativamente com a atenção que é dada aos mais pobres que... até têm participação relevante e compensatória do déficit dos sectores mais privilegiados da população. Aos privilegiados, sobretudo aos que não geram filhos por opção, deveria ser exigida compensação razoável por via fiscal.

Sem comentários: