21 janeiro 2011

CRISE DO EURO SUSCITA SOLIDARIEDADES

A crise do euro motivada pelas dívidas soberanas tem uma solução à vista e irá envolver os privados. "Vários fundos soberanos e bancos internacionais demonstraram interesse em contribuir para o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF)", revelou ao i fonte próxima do presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso. "E os fundos soberanos e a banca internacional privada que demonstraram interesse em participar no fundo de resgate não são exclusivamente europeus. Países como a China, o Japão e Singapura querem investir no fundo", assegura.
O fundo de 750 mil milhões de euros criado após a crise da dívida, que estrangulou a Grécia em Maio de 2010, é financiado sobretudo pela contribuição dos estados europeus (440 mil milhões), da CE (60 mil milhões) e do FMI (250 mil milhões).
Este interesse dos privados no fundo justifica-se "porque se trata de um investimento e de uma garantia: a crise na Europa não beneficia nenhum dos players globais", diz fonte diplomática de Bruxelas a par das negociações. Não se trata apenas da interdependência bancária europeia e da exposição dos bancos às dívidas nacionais, "trata-se de uma questão de estabilidade financeira mundial", explicou um economista do FMI, que preferiu manter o anonimato.



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