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A direita portuguesa negou a existência de uma crise financeira mundial e sonhava que depois de tantos artigos contra o governo de Sócrates publicados no Financial Times tudo mudaria depois das eleições, com um governo da direita as agências de rating passariam a ser simpáticas, os jornalistas do Financial Times passariam a ser simpáticos e Portugal passaria a ser o oásis que costuma ser quando a direita governa.
Governar seria fácil, uma dose de cavalo de austeridade fundamentada num desvio colossal explicado de forma patética por um ministro que lembra um velho mestre-escola lendo ditados, uma descida abrupta dos impostos pagos pelos patrões financiado por aumento do IVA aplicado aos produtos que os pobres consomem e tudo se resolveria. A austeridade cavalar trataria dos indicadores eleitorais enquanto um falso programa de combate à pobreza asseguraria os indicadores das sondagens eleitorais.
Mas a direita portuguesa está com azar... A crise financeira não só contagiou países como a Espanha e a Grécia ameaçando os maiores da Europa, como chegou à América. Por cá os tais mercados por quem devemos ter um respeitinho obediente tratam-nos como lixo e depois de uns arrufos presidenciais e governamentais fez-se silêncio! Um descansa tranquilamente na Quinta da Coelha, porque a idade já pesa, o outro foi descansar para a Manta Rota depois de um mês de trabalho incansável, porque isto de fazer meia dúzia de saneamentos e vender o BPN ao amigo Mira Amaral deixa qualquer um roto.
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