01 outubro 2011

O COLOSSAL DESPESISMO DE JOÃO JARDM

Vitor Gaspar, ministro das Finanças
 VICTOR GASPAR
O MINISTRO COLOSSAL

Contas da Madeira

"Esforço exigido para corrigir os desvios e desvarios será prolongado e colossal"

O valor da dívida, no final do 1º semestre de 2011, era de 6.328 milhões de euros. Segundo Vitor Gaspar, o esforço exigido à Madeira para corrigir os desvios do défice financeiro da região será prolongado.

"Que nos digam quem ficou com o dinheiro"

Francisco Louçã, coordenador do Bloco de Esquerda
Francisco Louçã exigiu sexta-feira saber "quem é que ficou com o dinheiro" da Madeira, considerando que esta "precisa de se defender de Alberto João Jardim", o "Ali Babá" cujos "comparsas" viveram "acima das possibilidades dos outros".
O coordenador do Bloco de Esquerda discursou hoje na sessão pública 'Mais impostos, mais desemprego. Fazer frente à austeridade com a luta social', no auditório da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação do Porto, tendo as contas da Madeira sido um dos temas principais da sua intervenção.
"O que é preciso que nos digam é quem é que ficou com dinheiro", exigiu, acrescentando que este "está, naturalmente, à volta dos comparsas todos que viveram da facilidade, do amiguismo, dos contratos, das concessões, dos ajustes, das inaugurações ao longo de todos estes anos".
Para o líder do Bloco de Esquerda é evidente que, na Madeira, "quem viveu acima das possibilidades dos outros foram os comparsas do Ali Babá, quem viveu à volta daquele Governo e daquele regime, que tinham tudo e não deram nada".
A Madeira, prosseguiu, "precisa de se defender de Alberto João Jardim e os madeirenses só sobreviverão se se defenderem de Alberto João Jardim, porque é aí que está o centro de todo o vendaval da dívida e de todos os ataques que têm sido feitos dessa gente, que vive acima das possibilidades dos madeirenses", acusou.
Louçã disse já não se lembrar de "uma única semana em que a conta da Madeira não subisse 500 milhões de euros", afirmando que aquilo que toda a gente queria era que fechassem "as contas depressa".

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