É MAU DE MAIS PARA SER VERDADE...
Empresa que forneceu 'Pandur' é suspeita de corrupção:
‘República Checa tem indícios de que a austríaca Steyr corrompeu políticos. 'Pandur' chegaram a Portugal no meio de polémica.A polícia anticorrupção da República Checa está a investigar a empresa austríaca Steyr, que em 2004 vendeu 260 viaturas blindadas Pandur de oito rodas a Portugal, por suspeitas de subornar políticos locais (de dois partidos) envolvidos na compra do mesmo material.O caso aparenta ser em tudo semelhante ao que ocupa as autoridades alemãs, na polémica sobre a venda de submarinos a Portugal.
‘República Checa tem indícios de que a austríaca Steyr corrompeu políticos. 'Pandur' chegaram a Portugal no meio de polémica.A polícia anticorrupção da República Checa está a investigar a empresa austríaca Steyr, que em 2004 vendeu 260 viaturas blindadas Pandur de oito rodas a Portugal, por suspeitas de subornar políticos locais (de dois partidos) envolvidos na compra do mesmo material.O caso aparenta ser em tudo semelhante ao que ocupa as autoridades alemãs, na polémica sobre a venda de submarinos a Portugal.
Segundo o jornal Prague Post, a investigação - a que se juntaram, a pedido do primeiro-ministro, os serviços de informações de segurança - "vai centrar-se em duas questões principais: o alegado suborno de políticos e as razões militares para pagar três vezes mais pelas Pandur do que Portugal".(…)
Portugal, através do então ministro da Defesa, Paulo Portas, comprou 260 viaturas blindadas de rodas (VBR) Pandur 8x8, num processo também envolto em polémica pelo resultado e pelo número. Por um lado, a comissão técnica do concurso tinha recomendado o já comercializado modelo Piranha - da empresa suíça Mowag - e a exclusão da Pandur. Entre outras razões, porque a primeira passou nos testes operacionais e a segunda (viatura nova) chumbou.Mas a comissão classificou a proposta da Steyr em primeiro lugar porque (num negócio de 364 milhões) era inferior em cerca de 12 milhões de euros à da Mowag.
Acresce que o fabricante austríaco aceitava o fabrico das viaturas em Portugal - o que permitia salvar, segundo Portas, a Bombardier e os respectivos postos de trabalho.Outro aspecto curioso nesse concurso foi o número. Segundo a Lei de Programação Militar (LPM) aprovada em Novembro de 2001, o programa das VBR para o Exército previa só 60 viaturas: 10 de reconhecimento e 50 para combate de infantaria.
Mas a revisão da lei que se seguiu, já com Portas como ministro, levou à transformação do programa. Na LPM de Maio de 2003 estava inscrita a "aquisição de cerca de 300 viaturas" de emprego imediato nas operações de apoio à paz em que Portugal participa" (o que até hoje não aconteceu).
Mais, quando Portugal já começara a reduzir o número de militares no estrangeiro, as "Grandes Opções de Política para 2004" citam o "exemplo do lançamento do concurso para o fornecimento de 322 viaturas blindadas de rodas". No fim desse ano, acabaram por ser compradas apenas 260, com opção de compra por mais 33 com canhão de 105 mm. Cinco anos depois, as entregas estão muito atrasadas e os defeitos de fabrico por corrigir.’
Fazemos votos para que nada disto se confirme! A ser verdade, juntamente com outros casos afins, seria uma verdadeira tragédia...
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