NÃO BASTA TER FALTA DE VERGONHA
Entalado entre Dilma, Lula, o príncipe Carlos e a duquesa da Cornualha, só lá para o fim-de-semana o Presidente da República convocará o Conselho de Estado. Antes presumo que dê posse a Bagão Félix, o novo conselheiro presidencial. A aceitação do pedido de demissão do primeiro-ministro deve coincidir com a reunião. Entretanto, à medida que o tempo passa, torna-se cada vez mais pungente o discurso do PSD, partido que deve arranjar depressa um porta-voz que substitua Relvas. Digamos: alguém que tenha noções básicas de gramática; não basta ter falta de vergonha...
A falta de vergonha do partido que se propõe governar o país é proporcional ao juízo que o PSD faz do eleitorado. Parvos, dizem eles. Basta ouvir o que Paula Teixeira da Cruz tem dito sobre o Dec-Lei n.º 40/2011, de 22 de Março. Como se o diploma em causa não fosse consequência de uma autorização legislativa constante do OE para 2010, viabilizado pelo PSD no Parlamento, a qual (autorização legislativa) permite ao governo aumentar os montantes até ao dobro do anteriormente previsto. É claro que estas subtilezas são trituradas pela máquina do agitprop. Nunca como neste momento foi tão eficaz a balcanização (PSD-BE) das redacções.
À margem do pessoal menor, Passos também não acerta uma. A ideia peregrina de abrir o capital da CGD a pequenos aforradores, no momento em que os pequenos (e grandes) aforradores a última coisa que querem é ver a Caixa em operações de risco, mostra até que ponto o PSD está disposto a ir por um prato de lentilhas.
Da Literatura
A falta de vergonha do partido que se propõe governar o país é proporcional ao juízo que o PSD faz do eleitorado. Parvos, dizem eles. Basta ouvir o que Paula Teixeira da Cruz tem dito sobre o Dec-Lei n.º 40/2011, de 22 de Março. Como se o diploma em causa não fosse consequência de uma autorização legislativa constante do OE para 2010, viabilizado pelo PSD no Parlamento, a qual (autorização legislativa) permite ao governo aumentar os montantes até ao dobro do anteriormente previsto. É claro que estas subtilezas são trituradas pela máquina do agitprop. Nunca como neste momento foi tão eficaz a balcanização (PSD-BE) das redacções.
À margem do pessoal menor, Passos também não acerta uma. A ideia peregrina de abrir o capital da CGD a pequenos aforradores, no momento em que os pequenos (e grandes) aforradores a última coisa que querem é ver a Caixa em operações de risco, mostra até que ponto o PSD está disposto a ir por um prato de lentilhas.
Da Literatura
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