23 outubro 2011

Na política portuguesa os cavaquistas são os primeiros a abandonar o navio

O ruído provocado pelas recentes declarações de Cavaco Silva mostraram como na nossa vida política são precisamente os cavaquistas os primeiros a abandonar o navio. As declarações de Cavaco Silva mais não são do que testemunhos p'ra memória futura, Cavaco não acredita no sucesso da política económica de Gaspar e faz declarações que mais tarde usará para dizer que avisou. E para salvar a sua imagem não hesitou um conflito com Passos Coelho pouco mais de três meses depois de o governo tomar posse, batendo um recorde na política portuguesa pois nunca um presidente se atirou tão cedo a um primeiro-ministro e muito menos quando este é do seu próprio partido.
Do lado dos seus apoiantes, como o professor com horário zero  o Ganda Nóia,   desertam esbaforidos da posição do seu pai político, que parecem mesmo ratazanas a fugir de um navio muito antes dos sinais de naufrágio, o que se compreende, pois o navio governamental é bem mais lucrativo do que o navio presidencial. Este lado mercantil é a marca genética de muitos cavaquistas que enriqueceram na política precisamente apostando bem em cada momento.
de O JUMENTO
 
(A carneirada está muito incomodada com o Presidente da Republica. Os rebanhos querem um seguro de silêncio e cumplicidade geral para o futuro das suas opções. Pelos vistos vão ter de se responsabilizar por sua conta e risco. - josé medeiros ferreira)

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