26 outubro 2011

O PRIMEIRO MINI$TRO COM O SEU ELEITORADO DE E$TIMAÇÃO



AMEN
O HOMEM, DE MÃOS POSTAS, REZA PELA FELICIDADE DOS PATRÕES
PRESENTES E AUSENTES...
           O primeiro-ministro lamentou* esta terça-feira não existir alternativa ao corte de subsídios na função pública. Admitindo que serão os trabalhadores do Estado e os pensionistas a «a pagar um preço elevado» porque «a eles cabe uma parte significativa do esforço de poupança orçamental», Passos Coelho prometeu compensá-los devolvendo à função de funcionário público «dignidade, valorização e qualificação».
«Durante anos houve uma espécie de teatro na função pública, em que se faziam concursos para escolher quem já tinha sido escolhido», lembrou. «Isso levou a que as pessoas menos preparadas e menos competentes atingissem os lugares de chefia, dando ordens a outros que eram melhores profissionais. Isso vai acabar», prometeu, assegurando que, daqui para a frente, «as regras serão mais leais».
«Aos que são bons funcionários públicos, apesar do esforço de contenção que tem de ser feito, isso será retribuído em dignidade, porque não o podemos retribuir de outra maneira. Serão reconhecidos», afirmou, na conferência «Portugal 2012: Os Desafios do Orçamento do Estado», promovida pelo «Diário Económico» e pela Ernst & Young.
Lembrando que, ao contrário do que acontece na maioria dos casos, nas funções dirigentes os funcionários públicos são pior remunerados que os seus equivalentes no sector privado, o primeiro-ministro disse que lhes «ficaremos a dever essa consciência».
O objectivo é valorizar e qualificar a função pública. Quando os secretários de Estado e os ministros precisarem de formar equipas, deverão procurar fazê-lo dentro da Administração Pública. Se não existirem aí pessoas adequadas, defende, «então que se forme e que se qualifique a Administração Pública».
*Parece que alguém viu o homem verter mesmo uma furtiva lágrimazinha de compaixão  pelos trabalhadores e reformados...  

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