19 dezembro 2011

QUANDO ELE FOR VELHINHO


O primeiro-ministro, actualmente com 47 anos, foi questionado sobre que pensão espera receber quando chegar à idade de se aposentar e respondeu: - "Sensivelmente metade daquela que existia antes de 2007. Talvez um pouco mais para todos aqueles que entraram na vida activa nos últimos dez anos, o que não é o meu caso, que entrei há bastante mais".
Sobre o futuro do sistema de Segurança Social, de acordo com o líder do executivo, "qualquer que tenha sido a carreira contributiva, os pensionistas sabem que não obterão da Segurança Social uma pensão superior a um determinado valor e que, portanto, devem fazer aplicações (geridas ou não pelo Estado), de forma a terem uma pensão mais generosa do que está estabelecida".

Este é o futuro que nos prometem, a redução das pensões como se agora já fossem muito altas (mesmo pelas contas do governo, mais de 80 por cento são inferiores a 600 euros). Claro que nos oferecem uma alternativa, descontarmos ainda mais para "aplicações" ou seja seguros que nos garantam que as reformas chegam para podermos sobreviver. Este sempre foi o sonho do liberalismo em Portugal, transferir o dinheiro da segurança social do estado para os privados. Falam da insustentabilidade do sistema actual, mas são eles que tudo fazem para o destruir e tornar inevitável a sua falência. Um bom exemplo é a passagem dos 6 mil milhões do fundo de pensões da Banca para a segurança social, o que ajuda o governo a dizer que cumpriu p limite do défice, até ultrapassando as exigências, mas cria uma nova despesa à segurança social de 500 milhões de euros em cada ano.
A única forma de resolver este problema era fazendo com que o dinheiro das pensões fosse considerado num orçamento independente do orçamento de estado, impedindo assim que esse dinheiro, que é nosso pois vem dos nossos descontos e que nos devia garantir uma pensão digna, seja gasto sabe-se lá onde.daqui

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