DA ARROGÂNCIA À CHANTAGEM
Estranho país este! Diz a história ou a lenda que um general romano em missão nas paragens mandou dizer para Roma que aqui vivia um povo que não se governava e não se deixava governar. E de facto, visto de fora, o que mais espanta o cidadão europeu é a larga falta de respeito pelos outros e pela legalidade democrática. As actuais polémicas em redor Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) constituem um triste exemplo disso mesmo…
Dir-se-á que a ERC deu azo a isso. Que a história de alguns dos seus membros não constituía a melhor garantia de independência partidária. E que a solicitação de entrevistas, a publicação de "opiniões" e a entrada em polémicas regulares não foram em nada favoráveis à confirmação de um estatuto de independência, de serenidade e de autoridade. Mas tais insuficiências e erros de conduta não justificam de modo algum as diatribes de certas "prima-donas" do audiovisual.
Será admissível que o director-geral de uma televisão privada prometa travar "um combate sem quartel" se os membros da ERC "alguma vez aceita[rem] ser cúmplices do amordaçamento da comunicação social ou servos do poder"? Ou será que é ele quem está precisamente a "amordaçar" o funcionamento da democracia ao pronunciar tal ameaça? Não conviria que ele fosse mais discreto quando o que é criticado é o jornal da sua própria mulher, ex-deputada de um partido político? E quando a televisão de que é director-geral é totalmente controlada por interesses espanhóis?
Dir-se-á que a ERC deu azo a isso. Que a história de alguns dos seus membros não constituía a melhor garantia de independência partidária. E que a solicitação de entrevistas, a publicação de "opiniões" e a entrada em polémicas regulares não foram em nada favoráveis à confirmação de um estatuto de independência, de serenidade e de autoridade. Mas tais insuficiências e erros de conduta não justificam de modo algum as diatribes de certas "prima-donas" do audiovisual.
Será admissível que o director-geral de uma televisão privada prometa travar "um combate sem quartel" se os membros da ERC "alguma vez aceita[rem] ser cúmplices do amordaçamento da comunicação social ou servos do poder"? Ou será que é ele quem está precisamente a "amordaçar" o funcionamento da democracia ao pronunciar tal ameaça? Não conviria que ele fosse mais discreto quando o que é criticado é o jornal da sua própria mulher, ex-deputada de um partido político? E quando a televisão de que é director-geral é totalmente controlada por interesses espanhóis?
1 comentário:
Como é que um homem pode dormir com uma mulher de pesadelo como esta? Costuma dizer-se que não há mulheres feias! Em princípio concordava, mas antes de ver esta. E aqui ainda está favorecida. Na TV quando abre aquela bocarra e arregala os olhos uff... é um autêntico monstro dos filmes de terror. Como é que aquele homem pode truca trocar? Não fazem nada não é? Só pode...
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