PERSONALIDADES DE 2000
As distinções de 2009
Personalidade “Jumento 2009”
2009 foi o ano em que muitos portugueses ficaram a conhecer Cavaco Silva, um político medíocre rodeado de assessores mal formados, um Presidente da República sem ideias nem projecto, que está mais preocupado consigo próprio do que com o país. Soubemos que o “grande” Cavaco Silva ganhou dinheiro fácil com acções do BPN, que o seu braço direito conspirou contra a democracia, que os seus “imensos” conhecimentos de economia serviram mais para instigar a crise institucional do que para ajudar o país. Talvez por isto e por muito mais os leitores do’O Jumento escolheram o ainda Presidente da República para “Personalidade Jumento” 2009.
Político do Ano: José Sócrates
Nenhum político resistiu a tanto ataque vindo de todos os lados, no seu partido teve que aturar a vaidade ofendida de Manuel Alegre, em Belém contou com as “preocupações” de Cavaco Silva e as diatribes conspirativas dos seus assessores, na comunicação social teve uma estação de televisão, pelo menos um semanário e vários diários dedicados em exclusivo ao seu derrube, na magistratura contou com a perseguição de magistrados que acham que fazem melhores escolhas eleitorais do que os portugueses, nos sindicatos teve o ódio de todas as estruturas sindicais controladas pelo PCP. Apenas contou com o apoio indirecto do PSD cujos dirigentes em vez de fazerem oposição insistem na autofagia.
A nódoa política do ano: Manuela Ferreira Leite
É difícil ser tão incompetente, diria mesmo ser uma tão grande desgraça política, quanto Manuela Ferreira Leite. Rodeou-se da intelectualidade (da treta, mas a pouca que resta) do PSD, contou com a ajuda preciosa dos assessores de Belém ( o mesmo é dizer do PSD que nunca escondeu a simpatia por MFL e até mudou de atitude em relação a Sócrates desde que a sua amiga passou a liderar o PSD, com a ajuda dos seus assessores e de votos comprados pelos seus amigos de Lisboa), beneficiou da maior crise financeira de que há memória, foi ajudada por altas inéditas nos preços do petróleo e dos produtos alimentares, contou com o desgaste provocado a Sócrates por movimentos como os professores, beneficiou do caso Freeport que foi usado descaradamente para a levar ao poder e, depois de tudo, isto esta pobre senhora poucos mais votos teve do que Pedro Santana Lopes. Foi uma forma vergonhosa de terminar uma carreira política marcada pela pobreza intelectual, por um baixo nível de linguagem e por um discurso político próprio de África. Para terminar parece não querer ir embora, talvez na esperança de chegar ao poder com a ajuda dos magistrados.
Político da oposição do ano: Paulo Portas
Quando muitos prognosticavam a morte política de Paulo Portas ao mesmo tempo que Louçã já falava em governo os portugueses foram surpreendidos pelos resultados eleitorais do CDS que depois de ter sido o “partido do táxi” recuperou o estatuto de grande partido. É evidente que teve a preciosa ajuda do lixo cavaquista do PSD, mas isso não é suficiente para lhe tirar o mérito. Enquanto o PSD esperava a ajuda de Cavaco o líder do PSD fez oposição, enquanto o PSD limitava-se a criticar o CDS fazia proposta, quando o PSD levou a votos uma líder incompetente o líder do CDS fez uma excelente campanha eleitoral.
O sindicalista do ano: António Chora (Autoeuropa)
O presidente da Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa transformou-se numa referência da nova geração de dirigentes sindicais, tendo sido um interlocutor que soube defender os interesses dos trabalhadores que representa percebendo que esses interesses passam, antes demais, pela viabilidade da empresa. Quem não lhe perdoou a ousadia foi o PCP cujos dirigentes dominados pelo ciúme e pelo meso não hesitaram em pôr em risco o futuro da empresa só para reporem a “normalidade sindical”.
Nódoa sindical do ano: senhor Palma (Ministério Público)
O senhor Palma presidente do sindicato dos magistrados policiais deve ter a inveja de todos os outros sindicalistas, lidera uma classe que todos os políticos desejam ter por amigos e por isso todos se desdobram a propor mordomias e a bajulá-los. É por isso que o senhor Palma tem de se entreter com outros temas e para passar o tema usa o seu estatuto de sindicalista de tão nobre classe para fazer política. Centenas de milhares de professores vieram para a rua ao mesmo tempo que os magistrados conservaram todas as mordomias e quem foi recebido em Belém? Pois é, foi o senhor Palma pois o caso Freeport motivou mais “preocupações” a Cavaco Silva do que a situação do ensino.
Nódoa empresarial do ano: Dias Loureiro
Ser um homem rico, o que em Portugal desperta a inveja de muita gente, contar com a amizade do Presidente da República que chega a afirmar em público a sua convicção na sua inocência ao mesmo tempo que chama o senhor Palma a Belém (desprezado o Procurador-Geral) para falar do caso Freeport, ser ouvido no MP e dar-se ao luxo de voltar no dia seguinte para entregar documentos de que se havia esquecido, beneficiar de uma total ausência de fugas ao segredo de justiça em relação ao seu envolvimento no caso BPN e manter-se até aos limites como membro do Conselho de Estado, não está ao alcance de qualquer um. Todos ficámos a aperceber que Dias Loureiro não só é um empresário de sucesso, como é um cidadão com poderes e direitos muito superiores aos que a Constituição da República confere a um cidadão comum. Vá lá que isto é uma República, porque se fosse uma monarquia não só teríamos que aturar a dona Maria até que não suportasse mais meias-solas, como Dias Loureiro seria pelo menos Marquês, talvez mesmo Marquês do Poço de Boliqueime.
Personalidade “Jumento 2009”
2009 foi o ano em que muitos portugueses ficaram a conhecer Cavaco Silva, um político medíocre rodeado de assessores mal formados, um Presidente da República sem ideias nem projecto, que está mais preocupado consigo próprio do que com o país. Soubemos que o “grande” Cavaco Silva ganhou dinheiro fácil com acções do BPN, que o seu braço direito conspirou contra a democracia, que os seus “imensos” conhecimentos de economia serviram mais para instigar a crise institucional do que para ajudar o país. Talvez por isto e por muito mais os leitores do’O Jumento escolheram o ainda Presidente da República para “Personalidade Jumento” 2009.
Político do Ano: José Sócrates
Nenhum político resistiu a tanto ataque vindo de todos os lados, no seu partido teve que aturar a vaidade ofendida de Manuel Alegre, em Belém contou com as “preocupações” de Cavaco Silva e as diatribes conspirativas dos seus assessores, na comunicação social teve uma estação de televisão, pelo menos um semanário e vários diários dedicados em exclusivo ao seu derrube, na magistratura contou com a perseguição de magistrados que acham que fazem melhores escolhas eleitorais do que os portugueses, nos sindicatos teve o ódio de todas as estruturas sindicais controladas pelo PCP. Apenas contou com o apoio indirecto do PSD cujos dirigentes em vez de fazerem oposição insistem na autofagia.
A nódoa política do ano: Manuela Ferreira Leite
É difícil ser tão incompetente, diria mesmo ser uma tão grande desgraça política, quanto Manuela Ferreira Leite. Rodeou-se da intelectualidade (da treta, mas a pouca que resta) do PSD, contou com a ajuda preciosa dos assessores de Belém ( o mesmo é dizer do PSD que nunca escondeu a simpatia por MFL e até mudou de atitude em relação a Sócrates desde que a sua amiga passou a liderar o PSD, com a ajuda dos seus assessores e de votos comprados pelos seus amigos de Lisboa), beneficiou da maior crise financeira de que há memória, foi ajudada por altas inéditas nos preços do petróleo e dos produtos alimentares, contou com o desgaste provocado a Sócrates por movimentos como os professores, beneficiou do caso Freeport que foi usado descaradamente para a levar ao poder e, depois de tudo, isto esta pobre senhora poucos mais votos teve do que Pedro Santana Lopes. Foi uma forma vergonhosa de terminar uma carreira política marcada pela pobreza intelectual, por um baixo nível de linguagem e por um discurso político próprio de África. Para terminar parece não querer ir embora, talvez na esperança de chegar ao poder com a ajuda dos magistrados.
Político da oposição do ano: Paulo Portas
Quando muitos prognosticavam a morte política de Paulo Portas ao mesmo tempo que Louçã já falava em governo os portugueses foram surpreendidos pelos resultados eleitorais do CDS que depois de ter sido o “partido do táxi” recuperou o estatuto de grande partido. É evidente que teve a preciosa ajuda do lixo cavaquista do PSD, mas isso não é suficiente para lhe tirar o mérito. Enquanto o PSD esperava a ajuda de Cavaco o líder do PSD fez oposição, enquanto o PSD limitava-se a criticar o CDS fazia proposta, quando o PSD levou a votos uma líder incompetente o líder do CDS fez uma excelente campanha eleitoral.
O sindicalista do ano: António Chora (Autoeuropa)
O presidente da Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa transformou-se numa referência da nova geração de dirigentes sindicais, tendo sido um interlocutor que soube defender os interesses dos trabalhadores que representa percebendo que esses interesses passam, antes demais, pela viabilidade da empresa. Quem não lhe perdoou a ousadia foi o PCP cujos dirigentes dominados pelo ciúme e pelo meso não hesitaram em pôr em risco o futuro da empresa só para reporem a “normalidade sindical”.
Nódoa sindical do ano: senhor Palma (Ministério Público)
O senhor Palma presidente do sindicato dos magistrados policiais deve ter a inveja de todos os outros sindicalistas, lidera uma classe que todos os políticos desejam ter por amigos e por isso todos se desdobram a propor mordomias e a bajulá-los. É por isso que o senhor Palma tem de se entreter com outros temas e para passar o tema usa o seu estatuto de sindicalista de tão nobre classe para fazer política. Centenas de milhares de professores vieram para a rua ao mesmo tempo que os magistrados conservaram todas as mordomias e quem foi recebido em Belém? Pois é, foi o senhor Palma pois o caso Freeport motivou mais “preocupações” a Cavaco Silva do que a situação do ensino.
Nódoa empresarial do ano: Dias Loureiro
Ser um homem rico, o que em Portugal desperta a inveja de muita gente, contar com a amizade do Presidente da República que chega a afirmar em público a sua convicção na sua inocência ao mesmo tempo que chama o senhor Palma a Belém (desprezado o Procurador-Geral) para falar do caso Freeport, ser ouvido no MP e dar-se ao luxo de voltar no dia seguinte para entregar documentos de que se havia esquecido, beneficiar de uma total ausência de fugas ao segredo de justiça em relação ao seu envolvimento no caso BPN e manter-se até aos limites como membro do Conselho de Estado, não está ao alcance de qualquer um. Todos ficámos a aperceber que Dias Loureiro não só é um empresário de sucesso, como é um cidadão com poderes e direitos muito superiores aos que a Constituição da República confere a um cidadão comum. Vá lá que isto é uma República, porque se fosse uma monarquia não só teríamos que aturar a dona Maria até que não suportasse mais meias-solas, como Dias Loureiro seria pelo menos Marquês, talvez mesmo Marquês do Poço de Boliqueime.
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