04 março 2011

O BAILINHO DA TERCEIRA IDADE DA AGUALVA E OS COISOS


Nesta Ilha Terceira, diz o Pe.Francisco Dolores nas suas "Reflexões", de longe a mais-valia das danças e bailinhos de Carnaval, ultrapassam em muito o imaginário da tradição das cantigas de escárnio e maldizer, com acentuado cunho vicentino da tradição portuguesa, num saudável convívio de gerações em que todos se empenham.
Esta tradição de criatividade popular e de liberdade de expressão que atravessou incólume regimes os mais diversos que nunca ousaram impor limitações a esse escape popular, seria inaceitável que, no actual regime de liberdade plena, pequenos títeres guindados à esfera do poder, (usando, sabe-se lá de que oportunistas opções e disfarces), dessem largas à sua  má formação e revelassem que não sabem conviver com a crítica, agindo em conformidade com a sua minúscula visão do mundo e das coisas. Neste contexto seria importante que se esclarecesse o que de facto aconteceu no Juncal com o "Bailinho da Terceira Idade da Agualva" que glosava aspectos da política da CMPV relativamente à distribuição de Cabazes de  Natal... ao fim e ao cabo coisas de lana caprina que o excesso de zelo de eventuais apaniguados transformaram num escândalo que apenas lesa a imagem  do Presidente da Câmara da Praia que talvez           nem seja merecedor dessa desfeita, mas parece que convive bem com esses "coisos"... sem se aperceber dos estragos que essa gentinha faz.
Por outro lado (e isto será ainda mais sério),  consta-nos  que gente desta qualidade se encontra colocada e  opera em serviços oficiais instalados no concelho, com semelhantes comportamentos e  o  mesmo respaldo político-hierárquico, situação que não será ainda de  ambiente kafkiano mas tenderá para tal com esses boys em roda livre... Dizem-nos que o PSD está muito atento a estas situações e que a lista dessa espécie de garimpeiros da politica é muito exaustiva... 

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