28 fevereiro 2011

QUESTÃO DE MORAL



‘Governar nas atuais circunstâncias não é fácil nem aparenta que traga grandes dividendos eleitorais. Não acredito, por isso, que haja muita gente a querer fazê-lo em consequência dos trâmites normais da democracia. A crise exige competência e determinação e, pelos discursos que por aí vão aparecendo, parece que são qualidades que não abundarão. Talvez seja a razão pela qual todos os dias há contribuições para uma pretensa diluição da estabilidade política, como se vivêssemos em ditadura, profetizando o caos, ignorando a realidade e distorcendo os muitos índices positivos que visivelmente têm sido atingidos. Se não pretendem antecipar eleições, e esse gesto não é um gesto de cobardia, então que contribuam para políticas de consenso que permitam uma melhor e mais rápida saída da crise. Não se trata de dormir com o inimigo mas apenas de cuidar do país. É uma exigência simples, democraticamente justificada e que, com certeza, não prejudicará legítimas ambições eleitorais. E não procurem instrumentalizar o FMI só para satisfazer e dar largas às "ambições do partido Pingo Doce...
A propósito,  porque será que o tal senhor merceeiro gosta tanto do FMI? Será que essa coisa favorece o negócio de mercearias?  Não conseguimos entender!  Mistério...

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