20 fevereiro 2011

"PINGO DOCE"- O PARTIDO DO SR ALEXANDRE










projecto de logotipo para o  novo partido alexandrino que
sugerimos ao sr merceeiro
"PINGO DOCE"
O presidente da Jerónimo Martins afirmou ontem que a Jerónimo Martins não seria afectada por uma intervenção externa europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI). "Para nós é igual ter ou nãoFMI, mas se quer a minha opinião, seria uma bênção se o FMI entrasse em Portugal", confessou ao i à margem da conferência de imprensa de apresentação dos resultados anuais da retalhista.
Alexandre Soares dos Santos disse também concordar com o governador do Banco de Portugal (BdP), quando este disse que Portugal já está em recessão. "Não vale a pena continuar a mentir. Não se pode pedir sacrifícios às pessoas sem lhes dizer a verdade. Não adianta andarem a dizer que não estamos em recessão porque estamos. Nós sentimos que estamos em recessão. Não é preciso o BdP dizer." O número de visitas às lojas da Jerónimo Martins manteve-se estável, mas os clientes têm comprado um pouco menos...
Este senhor que sabiamos   ser a sua vida dedicada  ao negócio de mercearias a retalho, aparece de repente a intervir politicamente em tudo que é sítio,  num discurso típico PSD, chamando nomes a José Sócrates ao estilo Louçã e deixando no ar laivos de ameaça de que poderá estar em gestação qualquer novo partido PIGO DOCE e um líder ainda  mais carismático que o candidato Coelho madeirense...
Pode isto tabém revelar as intenções que poderão ter presidido à contratação do ideólogo e politólogo António Barreto para gerir uma Fundação (que não foi para fugir ao fisco, dizemos nós)  o qual pode  muito bem ser a eminência parda da rectaguarda do sr Alexandre na sua versão de politico.
Ora bem, este merceeiro emérito e menos reconhecido especialista de Finanças Públicas produziu esta semana duas afirmações. Uma, em que ele é amador: Portugal já estaria "em recessão." Outra, em que ele é autoridade: "Quero talhantes para as minhas lojas e não os encontro." É fácil adivinhar qual das duas produziu mais efeito, quer em títulos de jornais, quer em rodapés de telejornais. É fácil, porque estamos em Portugal, onde até é capaz de parecer ofensivo que um cronista trate Soares dos Santos de merceeiro, quando isto é dito com admiração e consideração. Tanta quanto dedico a alguém que sabe que procurar-se talhantes e não encontrá-los é um magno problema nacional.Ferreira Fernandes inDN













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