22 fevereiro 2011

O RESSABIADO

O homem, de  canarinho, em vão buscando  poiso... ou alternativa
Para o ressabiado e fujão Campos  Cunha (lembram-se que foi o primeiro ministro das finanças do governo de Sócrates e que se pirou rapidamente devido ao brutal peso das reformas de aposentação que carregava e porque o cargo que mal  começou a desempenhar era muita carga para a sua camioneta?...) "o problema que Portugal tem é de credibilidade, muito em particular do primeiro-ministro" - Só um  mono político incompetente como este  poderia dizer isto. Talvêz nesta emergência seja Sócrates quem ainda dá alguma credibilidade para o exterior.
As notícias (continua sua sª.) são aparentemente boas e é melhor ter boas notícias do que más notícias. Mas isto é uma migalha no horizonte das dificuldades que vamos atravessar. Temos de ter em conta que isto é só de um mês, que é contabilidade pública e o que interessa para Bruxelas é a óptica das contas nacionais. O que interessa é a contabilidade nacional e ainda não se conhecem os resultados de 2010. Os mercados não vêem com bons olhos estes grandes anúncios e sabem que isto vale relativamente pouco, conclui o douto senhor.
Que moral  este ressabiado  terá para qualificar Sócrates?  Recordam-se que o único Orçamento de Estado apresentado por Campos e Cunha, enquanto ministro de Sócrates,  era um tal rol de asneiras ao ponto de Miguel Frasquilho, um seu ex-aluno,   o denunciar sem dó nem piedade, chegando mesmo ao achincalho de lhe oferecer uma máquina de calcular para ver se conseguia acertar as contas...Por estas e por outras Campos e Cunha ajuizou que não seria a pessoa certa para o lugar e num acto digno demitiu-se,  não evitando porém deixar atrás de si um indelével rasto de incompetência e a imagem de um verdadeiro erro de casting. Isto para além de se ter apurado que era também um coleccionador de reformas... que todos nós teremos de pagar.
Mas de em vez de manter alguma cortesia perante quem lhe conferiu a condição de ex-ministro estado e das finanças, o senhor, indelicado e mal agradecido,  parece  pretender curar as suas frustrações atacando o carácter do seu benfeitor, tentando   desprestigiá-lo na praça pública. Só que, como diz o outro, não desprestigia quem quer... e é nossa convicção que Sócrates tem muito  mais valor e credibilidade do que este fugaz  ministro e outros,  da mesma laia,  alguma vez alcançarão. E o dito cujo mais  não faz que cagar barro para sujar o caminho de quem faz alguma coisa para outros poderem andar a malandrar...

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