15 dezembro 2011


Pedro Passos Coelho, com a insustentável leveza que o caracteriza, anunciou que cairá sobre a economia um maná que ora é de dois mil milhões, ora é de três mil milhões.

Bem sei que já se nota uma tendência para não o levar a sério. E esta será apenas mais uma daquelas afirmações a que ninguém liga e que todos esquecem. Sucede, porém, que este caso é especialmente revelador de uma personalidade e de um estilo políticos de quem não olha a meios para atingir os seus fins.
E as perguntas óbvias a colocar ao ministro Gaspar, que é quem manda e quem conta, são simples e directas:

 -há ou não há dois ou três mil milhões a mais para injectar na economia? E quando? E como? E onde? E para quem? E para quê? E para pagar que dívidas? E qual o custo real para a Segurança Social ou para o Tesouro?

É que a afirmação de PPC, a ser verdadeira, e nos termos em que foi feita, indicia que o Governo não hesitaria em usar essa verba assim como uma espécie de saco azul.

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