16 janeiro 2012


A bordo do Costa Concordia, que naufragou este sábado, depois de ter encalhado, seguiam 4.231 pessoas, incluindo passageiros e tripulação.

Alguns dos passageiros, citados pela ANSA, referiram «cenas dignas do Titanic» a bordo, após a ordem de evacuação do navio, que causou disputas entre as pessoas, choros e gritos, com alguns dos passageiros que tentavam entrar nos botes salva-vidas a caírem para o mar.
«Cerca das 20:00 (19:00 em Lisboa), o Costa Concordia, com 290 metros de comprimento, começou a tombar sobre a água e inclinou-se cerca de 20 graus», informou a guarda-costeira.
Em comunicado, citado pela agência AFP, o armador do navio precisou que a bordo seguiam 3.200 passageiros, entre italianos, alemães e franceses, e que a embarcação partiu de Savona para um cruzeiro no Mediterrâneo, com escalas previstas em Civitavecchia, Palermo, Cagliari, Palma de Maiorca, Barcelona e Marselha.
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Fiumicino (Itália
14 jan (EFE).- Mais de cem turistas espanhóis e latino-
americanos que estavam no cruzeiro que naufragou na costa da Toscana, na Itália, denunciaram neste sábado que os responsáveis pela embarcação mentiram o tempo todo sobre o que realmente estava acontecendo.

Até o momento, o número de mortos é de três pessoas, dois turistas franceses e um peruano membro da tripulação. Setenta pessoas ainda estão desaparecidas. Parte dos 177 espanhóis e 107 latino-americanos que estavam a bordo estão nesse momento no hotel Hilton, próximo ao principal aeroporto de Roma.

Nos corredores do hotel, os passageiros contaram o que se passou no cruzeiro.

'Foi o próprio Titanic. No momento em que deixamos o navio, nas balsas, outras vinham sobre nós. Por sorte, não tombamos', disse à Agência Efe um turista espanhol.

'A tripulação não tinha nem ideia de como retirar todo mundo do navio e o capitão mentiu. Até o último minuto ele disse que estava tudo sob controle e que o problema era uma pane elétrica', reclama a chilena Claudia Fehlandt.

'Foi traumático. Desde o início nos demos conta de que
era grave,
mas nos diziam que tudo estava controlado, que era
apenas uma avaria no gerador. Estávamos jantando
no restaurante quando sentimos um golpe e nos
disseram, inclusive, que voltássemos para nossos
camarotes', explica Vivian Parra, uma chilena
que viajava no cruzeiro com seu marido, seu filho
 e seu sogro.

Os passageiros também denunciam que a tripulação
 não agiu corretamente na hora de evacuar os
passageiros, pois tentaram sair antes de todos, sem
 dar informações aos viajantes.

'Não existiu aquilo de mulheres, idosos e crianças
 primeiro. Eu, que tenho 70 anos, tive que descer
me agarrando a cabos', afirmou a espanhola María
Carmen Ramón.

A empresa responsável pelo cruzeiro disse à
Agência Efe que pretende

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