A bordo do Costa Concordia, que naufragou este sábado, depois de ter
encalhado, seguiam 4.231 pessoas, incluindo passageiros e
tripulação.
Alguns dos passageiros, citados pela ANSA, referiram «cenas dignas do Titanic» a bordo, após a ordem de evacuação do navio, que causou disputas entre as pessoas, choros e gritos, com alguns dos passageiros que tentavam entrar nos botes salva-vidas a caírem para o mar.
«Cerca das 20:00 (19:00 em Lisboa), o Costa Concordia, com 290 metros de comprimento, começou a tombar sobre a água e inclinou-se cerca de 20 graus», informou a guarda-costeira.
Em comunicado, citado pela agência AFP, o armador do navio precisou que a bordo seguiam 3.200 passageiros, entre italianos, alemães e franceses, e que a embarcação partiu de Savona para um cruzeiro no Mediterrâneo, com escalas previstas em Civitavecchia, Palermo, Cagliari, Palma de Maiorca, Barcelona e Marselha.
Veja o desenvolvimento da notícia em tvi24.pt
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Alguns dos passageiros, citados pela ANSA, referiram «cenas dignas do Titanic» a bordo, após a ordem de evacuação do navio, que causou disputas entre as pessoas, choros e gritos, com alguns dos passageiros que tentavam entrar nos botes salva-vidas a caírem para o mar.
«Cerca das 20:00 (19:00 em Lisboa), o Costa Concordia, com 290 metros de comprimento, começou a tombar sobre a água e inclinou-se cerca de 20 graus», informou a guarda-costeira.
Em comunicado, citado pela agência AFP, o armador do navio precisou que a bordo seguiam 3.200 passageiros, entre italianos, alemães e franceses, e que a embarcação partiu de Savona para um cruzeiro no Mediterrâneo, com escalas previstas em Civitavecchia, Palermo, Cagliari, Palma de Maiorca, Barcelona e Marselha.
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Fiumicino (Itália
14 jan (EFE).- Mais de cem turistas
espanhóis e latino-
americanos que estavam no cruzeiro que naufragou na costa da
Toscana, na Itália, denunciaram neste sábado que os responsáveis pela embarcação
mentiram o tempo todo sobre o que realmente estava acontecendo.
Até o momento, o número de mortos é de três pessoas, dois
turistas franceses e um peruano membro da tripulação. Setenta pessoas ainda
estão desaparecidas. Parte dos 177 espanhóis e 107 latino-americanos que estavam
a bordo estão nesse momento no hotel Hilton, próximo ao principal aeroporto de
Roma.
Nos corredores do hotel, os passageiros contaram o que se
passou no cruzeiro.
'Foi o próprio Titanic. No momento em que deixamos o navio, nas
balsas, outras vinham sobre nós. Por sorte, não tombamos', disse à Agência Efe
um turista espanhol.
'A tripulação não tinha nem ideia de como retirar todo mundo do
navio e o capitão mentiu. Até o último minuto ele disse que estava tudo sob
controle e que o problema era uma pane elétrica', reclama a chilena Claudia
Fehlandt.
'Foi traumático. Desde o início nos demos conta de que
era
grave,
mas nos diziam que tudo estava controlado, que era
apenas uma avaria no
gerador. Estávamos jantando
no restaurante quando sentimos um golpe e nos
disseram, inclusive, que voltássemos para nossos
disseram, inclusive, que voltássemos para nossos
camarotes', explica Vivian
Parra, uma chilena
que viajava no cruzeiro com seu marido, seu filho
e seu
sogro.
Os passageiros também denunciam que a tripulação
não agiu
corretamente na hora de evacuar os
passageiros, pois tentaram sair antes de
todos, sem
dar informações aos viajantes.
'Não existiu aquilo de mulheres, idosos e crianças
primeiro.
Eu, que tenho 70 anos, tive que descer
me agarrando a cabos', afirmou a
espanhola María
Carmen Ramón.
A empresa responsável pelo cruzeiro disse à
Agência Efe que
pretende
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