HÁ MUITA FALTA DE MEMÓRIA
Há
muita falta de memória na política no jornalismo
Não
seria altura de a maioria de direita (por exemplo, através dos Moedas
e das Ferreira
Leites) ser questionada acerca da vertiginosa subida juros
da dívida portuguesa, quando garantia que a mera substituição do
Governo em funções inverteria a tendência?
Le Monde, amanhã
Uma coisa é discutir a quem servem as recomendações que as agências de rating publicam; outra coisa é conhecer os fundamentos das suas recomendações. Ora, a mais recente tomada de posição da S&P sustenta uma coisa óbvia: as violentas medidas de austeridade tomadas em vários países da zona euro aprofundam a recessão e, sem crescimento económico, não há dinheiro para pagar dívidas.
O João Galamba explica aqui e aqui o que está em causa — e, de caminho, não deixa de fazer alusão à estranha reacção de Vítor Gaspar, que, em vez de aproveitar a deixa e usar a S&P como aliada para defender mudanças na política europeia, mantém-se inflexível na defesa das posições da dupla Merkozy.
Uma coisa é discutir a quem servem as recomendações que as agências de rating publicam; outra coisa é conhecer os fundamentos das suas recomendações. Ora, a mais recente tomada de posição da S&P sustenta uma coisa óbvia: as violentas medidas de austeridade tomadas em vários países da zona euro aprofundam a recessão e, sem crescimento económico, não há dinheiro para pagar dívidas.
O João Galamba explica aqui e aqui o que está em causa — e, de caminho, não deixa de fazer alusão à estranha reacção de Vítor Gaspar, que, em vez de aproveitar a deixa e usar a S&P como aliada para defender mudanças na política europeia, mantém-se inflexível na defesa das posições da dupla Merkozy.
Publicada por A. A. Barroso à(s) 10:07 da tarde
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