11 fevereiro 2010

QUANDO É QUE SE FARTAM DE ATURAR OS MONIZES

Casal Moniz fantaziado para o carnaval

QUEM é que ainda tem pachorra para perder tempo com este casal de deslumbrados que têm a pretensão de pôr todos os os portugueses a sofrer pelas suas frustrações? Arre que é de mais!
Manuela Moura Guedes, acusou o socialista António Vitorino como o homem que fez pressão junto à PRISA (grupo espanhol proprietário da TVI) para acabar com o Jornal de Sexta, apresentado por ela. Manuela Moura Guedes diz que António Vitorino foi escolhido por José Sócrates para exercer pressões junto do grupo espanhol, nas audições ao caso junto da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC).A jornalista disse no seu depoimento que tinha sido

actual CEO da Media Capital, Bernardo Bairrão, a contar-lhe as pressões de Vitorino, avança a revista Sábado.A revista avança que António Vitorino, enquanto advogado, terá falado várias vezes com os espanhóis da Prisa sobre a venda da estação. O comentador da RTP e ex-comissário europeu não quis comentar “questões da actividade profissional” mas quis deixar claro á revista que com esta resposta não pretende “confirmar nem desmentir” uma relação como jurista com o grupo Prisa. Vitorino é sócio do maior escritório de advogados da Península Ibérica o Cuatrecasas Gonçalves Pereira.O socialista não quis comentar as declarações de Manuela Moura Guedes: “Não vou dizer nada, nem sei se é verdade. Não comento mexericos”. Posição idêntica teve o administrador da Media Capital, Bernardo Bairrão que classificou a conversa com Manuela Moura Guedes como “conversa de corredor.”Além das declarações de Manuela Moura Guedes, também José Eduardo Moniz acusou os socialistas de pressões. O antigo director da estação, nas declarações na ERC, apontou o dedo ao antigo ministro da Economia, Manuel Pinho. Disse Moniz que Pinho tinha deliberadamente prejudicado a TVI ao nível da publicidade. Ouvido pela revista, Manuel Pinho apenas disse que “um ministro não se mete na escolha dos meios publicitários.”Ainda no caso das escutas, a revista apurou que Mário Lino, então ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações manteve reuniões a sós no ministério com Rui Pedro Soares, o administrador da PT que fala nas escutas divulgadas este fim de semana pelo jornal Sol.
Sobre o negócio da compra da TVI pela PT, José Sócrates reafirmou ontem no Parlamento que "do ponto de vista formal, o governo nunca foi informado". Ao
Público, o chairman da PT, Henrique Granadeiro, disse ter comunicado ao primeiro-ministro que tinha existido negociações entre os grupos mas que o negócio não iria realizar-se, num jantar na casa de Manuel Pinho, a 25 de Junho, um dia antes de José Sócrates ter declarado no Parlamento não ter tido conhecimento do negócio.

1 comentário:

Anónimo disse...

Se acredita que os jornais e as televisões - cujos proprietários são bem conhecidos de toda gente -, estão a ultrapassar todas as marcas da decência e do rigor informativo, chegou a altura de manifestar a sua indignação!. Temos uma solução bem mais eficaz: vamos fazer greve à compra dos jornais e ao visionamento dos telejornais das televisões já no próximo fim-de-semana! Mostremos a nossa indignação contra os controladores da agenda mediática, que manobram nos bastidores, sem sujeição a qualquer escrutínio democrático dos portugueses!!! Entretanto, aproveite o fim-de-semana para namorar...e divirta-se no Carnaval...sem jornais nem televisões!!!