09 fevereiro 2010

UM INCONSEQUENTE

O discurso de João Cravinho sobre a corrupção não é intelectualmente equilibrado nem didacticamente eficaz. Vive da confusão dos conceitos, da generalização dos propósitos e da dramatização da crise. Falar de corrupção, ou de qualquer outro crime, nestes termos, é trazer à colação os fantasmas de todas as inquisições.
Diríamos que Cravinho não passa de um ferrabraz inconsequente e que é um ex-governante de quem não se conhece qualquer processo judicial accionado por ele aos corruptos que tenha encontrado no seu caminho, actos que lhe pudessem atribuir, de forma justa, essa aura de lutador contra esses corruptos que só aparentemente parece conhecer . Não passará de mais um incontinente fala-barato a prejudicar companheiros que têm de enfrentar os bichos. Não virá a propósito, mas diga lá à gente como se arranjam boas colocações em Inglaterra? Espero que não seja através do Partido...

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