A ASPIRINA MILAGROSA
Uma dose de 75 mg de aspirina reduz substancialmente as mortes dos pacientes com cancros mais comuns, segundo estudo britânico publicado esta terça-feira na revista médica 'Lancet'.
O estudo, realizado pela Universidade de Oxford em conjunto com outras entidades académicas, revela que a aspirina pode evitar um quinto das mortes provocadas pelos cancros comuns. A investigação foi realizada com 25 mil pacientes, maioritariamente provenientes do Reino Unido.
Os pacientes que tomaram a aspirina durante a investigação diminuíram 25 por cento de risco de morte por cancro e uma redução de dez por cento redução de morte por outras instâncias, comparado com os pacientes que não tomaram o remédio.
De acordo com o relatório agora publicado, o risco de cancro reduziu 20 por cento em 20 anos. Analisando os tipos de tumor de forma separada, verificou-se um descréscimo de risco de morte por cancro do esófago de 60 por cento, sendo o que registou a taxa de sucesso mais elevada. Também o risco de cancro nos intestino registou uma diminuição drástica, de 40 por cento. O cancro nos pulmões reduziu em 30 por cento e o da próstata 10 por cento.
O cancro do pâncreas, estômago e cérebro foram difíceis de quantificar dado o baixo número de mortes.
Os especialistas também não conseguiram tirar conclusões relativamente ao cancro da mama e dos ovários, por falta de dados.
Até ao agora apenas se sabia quea aspirina cortava os riscos de ataques cardíacos e enfartes, naqueles que têm maior predisposição, apesar de aumentar o risco de hemorragias no estômago e nos intestinos.
Peter Cardiff, epidemiologista da Universidade de Cardiff que participou no estudo, sugere que se beba um copo de leite para reduzir a irritação no estômago. correio da manhã
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