14 fevereiro 2011

A MISERÁVEL POLITIQUICE À PORTUGUESA






Os safardanas brincalhões do b.e.(Se há por ali gente séria que nos desculpe...mas quem se junta ao Anacleto é outro que tal...)
Ainda a moção de censura do chamado B.E. 
O assunto já foi dinamitado por quase toda a gente, mas vale a pena relembrar a cronologia da coisa, que teve desenvolvimentos interessantíssimos no fim-de-semana (omitimos as datas certas porque dá muito trabalho ir ao Google):
1. O PCP, pela voz de Jerónimo de Sousa, anuncia que está a preparar uma moção de censura;
2. O BE, pela voz de Francisco Louçã, diz que essa moção de censura será uma irresponsabilidade e um veículo para colocar a direita no poder;
3. Dias de depois, durante o debate parlamentar com a presença do primeiro-ministro, o BE, pela voz de Francisco Louçã, anuncia uma moção de censura para o dia seguinte ao início do segundo mandato de Cavaco Silva, ou seja, para o primeiro dia em que uma moção de censura tem consequências directas na composição do governo;
4. Confrontado com a contradição do seu comportamento, o BE diz duas coisas: (1) pela voz de José Manuel Pureza diz que esta não é uma moção de censura para derrubar o governo, o seu objectivo é antes clarificar a postura política à esquerda, e (2) pela voz de Francisco Louçã diz que a sua moção faz sentido porque está marcada para uma data eficaz, por oposição à do PCP que não terá efeitos nenhuns;
5. O PSD, surpreendendo um total de uma pessoa (José Pedro Aguiar Branco), diz que, claro, não vai votar favoravelmente a moção;
6. Francisco Louçã (já não se sabe em nome de quem fala o «coordenador» do BE) critica o PSD por ter vindo prontamente dar a mão ao governo e ao PS, em vez de, em vez de, por exemplo, fazer exactamente aquilo que o BE ter classificado dois dias antes como «ridículo».
Isto tem mais twists que a cinematografia inteira do Shyamalan.
Ler também no DN sobre o assunto vertente...

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