30 maio 2011

MINISTÉRIO DA CULTURA - SÓCRATES ACUSA PSD




José Sócrates acusa PSD de querer acabar com Ministério da Cultura por "preconceito" ideológico
José Sócrates acusa PSD de querer acabar com Ministério da Cultura por "preconceito" ideológico
O secretário-geral do PS acusou hoje o PSD de pretender acabar com o Ministério da Cultura por preconceito ideológico, numa lógica de Estado mínimo e regulador, em que tudo é entregue ao mercado.
José Sócrates falava no final de um pequeno-almoço com cerca de cem individualidades ligadas aos meios culturais num hotel de Lisboa, em que esteve acompanhado pela ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas.
Na sua longa intervenção, José Sócrates atacou a ideia do PSD de acabar com o Ministério da Cultura. "Eles acham que tudo deve ser entregue ao mercado e que a cultura não é um bem público. Eles não têm consciência do papel da cultura na promoção da educação e na projeção externa do país", acusou.
De acordo o líder socialista, o PSD pretende "menorizar a cultura, o que é andar para trás" ao nível das funções do Estado.
"Nenhuma cidade mundial é competitiva sem oferta cultural", acrescentou.
Ao longo do seu discurso, Sócrates não fez um balanço síntese sobre os seus seis anos de Governo na área da cultura e até admitiu que esse tema pode ser objeto de discussão, mas contrapôs que o melhor contributo que o seu executivo deu a este setor foi a aposta na "elevação dos padrões culturais dos portugueses".
Perante as individualidades da cultura, o discurso de Sócrates foi sobretudo dedicado a defender a tese de que a 05 de junho estão dois modelos em confronto: o dos socialistas, de defesa do modelo social europeu; e do PSD, numa lógica de liberdade de escolha, que "conduziu vários partidos ao desastre".
"Não pensem que exagero quando digo que o PSD apresentou o programa mais insensato que alguma vez a direita apresentou em Portugal. Já chegámos ao ponto de ouvir o presidente do CDS [Paulo Portas] dizer que o seu partido está mais à esquerda do que o PSD nas áreas sociais", apontou.(Concordamos!).

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