10 janeiro 2009

PRESIDÊNCIA DESMENTE ACUSAÇÕES DO JORNALISTA MÁRIO CRESPO

Em carta publicada hoje no Correio da Manhã, o Chefe da Casa Civil da P. da República assina carta, em resposta a Mário Crespo, que abaixo transcrevemos na íntegra e que se reporta ao teôr de um artigo do prestigiado jornalista publicado no J.N. e ao qual demos a melhor atenção, publicando-o também no nosso post que antecede este.
A carta em apreço é do teôr seguinte:
Exmo. Senhor
1 - Na edição de 8 do corrente do jornal dirigido por V.ª Ex.ª, é noticiado que o 'jornalista Mário Crespo acredita que as fontes presidenciais lançam notícias para a praça pública, através de jornais, para as desmentirem logo de seguida'.
2 - Cumpre-me informar que a prática imputada à Presidência da República pelo jornalista Mário Crespo é absolutamente falsa e totalmente destituída de fundamento.
3 - A emissão de juízos de valor, opiniões ou insinuações por parte de um profissional da Comunicação Social não merece, da parte da Presidência da República, qualquer comentário. No caso em apreço, porém, estamos perante afirmações de cariz factual que são totalmente inverídicas, não tendo jamais a Presidência da República utilizado os métodos que lhe são imputados pelo jornalista Mário Crespo, em afirmações que não podem deixar de se considerar extremamente graves e lesivas do bom nome de uma instituição da República, bem como da honra de todos quantos nela trabalham.
4 - É justamente em face da gravidade e da falsidade dessas afirmações que solicito a V.ª Ex.ª a divulgação da presente carta, dispensando-me para o efeito de invocar o direito de resposta legalmente previsto.
5 - Mais informo que, tendo as afirmações do jornalista Mário Crespo sido proferidas no âmbito de um programa da SIC, foi enviada àquela estação uma carta de teor similar à presente.
Com os melhores cumprimentos
O Chefe da Casa Civil, José Manuel Nunes Liberato
Segundo o Correio da Manhã, Mário Crespo, confrontado com o teor da carta do Chefe da Casa Civil da P.R., terá afirmado que ficaria mais descansado, enquanto cidadão e jornalista, se tivesse visto (na carta) que tais fontes não existem. Para o jornalista quem fica lesado com esta situação não é a instituição da República mas o comportamento das pessoas.

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