17 março 2009

FAZ FALTA UM PSD COM LIDERANÇA FORTE E CARISMÁTICA

DE MANHÃ
A líder do PSD foi recebida esta manhã em São Bento por José Sócrates, que esta segunda-feira está a reunir com os partidos sobre a cimeira europeia, que vai realizar-se esta semana. Manuela Ferreira Leite mostrou-se favorável ao investimento público como saída para a crise, desde que seja feito com mão de obra nacional e sem encargos para orçamentos futuros.
À NOITE

Incoerências: Com que então obras públicas de manhã, SIM! Mas à tarde NÃO! De manhã, acordou bem disposta e com o prazer do encontro com um Sócrates bem arreado, diz força Sr Primeiro Ministro! Avante com as obras, mas... com mão de obra nacional e sem endividamento! Por favor, tenham dó, até porque ainda não chegámos à pérola do atlântico. Avisem Senhora ou quem a aconselha que não avancem por aí. Não vamos pedir que nos expliquem como é que se faz essa coisa da mão-de-obra nacional porque não sabem; mas denunciamos demagogia barata que a mensagem contém para enganar tansos.
Portugal está, neste momento, carente de um PSD forte e muito credível. A situação que o outro partido do chamado arco da governação, o Partido Socialista, pese embora a acção muito afirmativa do seu líder, está envolvido num processo de iminente fractura com o apóstata Alegre e sua camarilha de deserdadados e vencidos da vida, que se tornou um autêntico abrolho para o regime e em particular para aquele partido fundador. É muita gente "esfomeada" que Sócrates não deixou abeirar da manjedoura e que esperneiam que se fartam. E acabarão por dar o golpe de misericórdia porque estão dominados pela raiva da abstinência prolongada. Nem pensam, babam-se. Só falta chamar ao redil o Medina Carreira...
E no PSD, ao que parece, entregue a individualidades sem espessura política (à parte Pacheco Pereira que a tem em excesso e só complica) não se aperceberão do que realmente se passa,ao mesmo tempo que deixam a senhora espalhar-se continuamente, sem que se elabore o discurso da unidade, da seriedade, da credibilidade em suma, da imagem apelativa de um partido consistente, não reaccionário (o que não significará ser tolerante com organizações de cariz totalitário ex-PC's e BE's) e mobilizador na área do centro-esquerda!...
E nesta emergência o PSD, que é um partido central, andará mal avisado se não tiver estratégia bem delineada, pois pode estar iminente uma reorganização do espectro político desde o centro esquerda até à direita chamada democrática. Isto se o Alegre conseguir imolar o PS na fogueira da sua desmedida vaidade. E as posições já estarão nesta altura mais extremadas nas bases do que nos topos, porque é fácil ouvir com nitidez quem se propõe nunca mais estar onde o Alegre estiver
Mas ou estamos muito enganados ou esta liderança do PSD não estará à altura de circunstâncias que podem gerar acontecimentos para fazer história. Oxalá me engane.

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